Portugal ajuda na formação de professores em Moçambique

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Portugal apresentou em Maputo, uma bancada móvel para o ensino experimental das ciências em Moçambique. O programa insere-se no projecto de cooperação «Pensas Science Show» que, desde 2005, já formou cerca de 500 professores naquele país.

Em parceria com o Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, a cooperação portuguesa já implementou, desde o início do projecto, dez centros de formação ao longo do país, para as áreas do Português, Matemática e, mais recentemente, Ciências Experimentais.
Também no âmbito do «Pensas Science Show», Portugal lançou, há um ano, a formação para técnicos pedagógicos do Ministério da Educação e Cultura. No dia 22 de Setembro, data em que comemorava os cinco anos do Pensas – plataforma de Ensino Assistido de Moçambique, foi apreventada a bancada móvel de ciências.
Criada pela Universidade de Aveiro, para contribuir para o ensino e fomento das competências dos professores, a estrutura vai percorrer Moçambique, à excepção de Maputo, que não tem ainda nenhum centro. “Apostámos muito na descentralização e procurámos sítios com mais dificuldades de acesso”, explicou à agência Lusa o coordenador do programa, António Batel Anjo, que faz uma avaliação do projecto “francamente positiva”.
A par da formação dos professores, o “Pensas Science Show” tem vindo a dinamizar vários programas, como por exemplo o «Outlass» que, uma vez por semana, liga o Colégio Académico da Beira, no centro do país, a uma escola primária portuguesa, mediante a realização de uma aula conjunta. Recentemente, o projecto trouxe também o mestrado em Língua Portuguesa da Universidade de Aveiro aos centros de formação de Nampula, norte, e Beira, cujo curso de especialização está neste momento a formar 60 alunos nas duas províncias. 
Para o Embaixador de Portugal em Maputo, Mário Godinho de Matos, o projecto português “tem contribuído para melhorar a qualidade do ensino moçambicano”, nomeadamente o ensino técnico profissional. “Privilegiamos o ensino técnico profissional e é aí que estamos a fazer um grande esforço de ajuda a Moçambique, que se foi concretizando no envio de bolseiros para Portugal”, afirmou Mário Godinho de Matos à Lusa.
De acordo com os responsáveis dos Centros Pensas, este projecto é “uma oportunidade” para se apostar na melhoria da qualidade do ensino em Moçambique, e um programa ambicioso que tem contribuído para a melhoria da formação dos professores moçambicanos. “Até ao momento, já receberam formação nos centros Pensas mais de 500 professores e o objectivo é replicar esta formação em todas as escolas do País, um desafio lançado por Batel Anjo, coordenador do projecto Pensas”, lê-se num comunicado divulgado pela Universidade de Aveiro.
Para o próximo ano, aquela plataforma de ensino assistido de Moçambique deverá permitir também a ligação dos dez centros em rede, facilitando, assim, a comunicação entre todos e melhorando o acesso à informação por parte de todos os professores.

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