O ministro da Presidência foi confrontado com o ritmo de aumento de endividamento da economia portuguesa
nos últimos meses. Oposição diz que o país está a hipotecar as próximas gerações.
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, garante que o Governo cumprirá a meta de défice de 7,3 por cento no final de 2010, e adiantou que mais de 90 por cento do financiamento da economia portuguesa foi já assegurado.
Pedro Silva Pereira falava no final do Conselho de Ministros, depois de ter sido confrontado com o ritmo de aumento do endividamento da economia portuguesa ao longo dos últimos meses.
“O Governo está em condições de garantir e de confirmar o seu compro-misso em matéria dos objectivos orçamentais para este ano. Haverá uma redução do défice orçamental para 7,3 por cento”, declarou o ministro da Presidência.
Já sobre a dívida pública emitida este ano, Pedro Silva Pereira defendeu que se está a conter “dentro dos limites orçamentados”.
“Mais do que isso, esses limites estão inteiramente compatíveis com as metas que estão definidas no Programa de Estabilidade e Crescimento. O que aconteceu foi que o Estado Português emitiu dívida pública aproveitando as oportunidades de liquidez do mercado financeiro de dívida soberana e beneficiou das circunstâncias me-nos desfavoráveis para a obtenção dessa dívida pública”, justificou o titular da pasta da Presidência.
De acordo com o ministro da Presidência, “mais de 90 por cento das necessidades de financiamento da economia portuguesa foram já asseguradas”. “Portanto, até ao final do ano, as necessidades de recurso à dívida pública serão muito menores e em muito menor escala, sempre dentro dos limites orçamentais”, acrescentou.
Em resposta às afirmações de Pedro Silva Pereira, o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, considerou que Portugal está a aproximar-se “perigosamente da situação da Grécia”, e que José Sócrates “é um primeiro ministro sem perdão”.
“Quando o Estado precisava de poupar mais, gasta ainda mais. Quando o Estado precisava de emagrecer, engorda ainda mais. Quando o Estado precisava de ser exemplo de disciplina, é referência de esbanjamento”, declarou Miguel Macedo no Parlamento.
“É por tudo isto que os juros aumentam. Primeiro, os juros do financiamento de que precisamos para a nossa dívida e, a seguir, inevitavelmente, os juros que os bancos vão cobrar no pouco crédito que ainda concedem às pessoas e às famílias”, sustentou.
Segundo o líder parlamentar do PSD, em consequência do “desgoverno” do PS, “os mercados internacionais desconfiam ainda mais de Portugal” e o país depende “cada vez mais do Banco Central Europeu” para se financiar.
“Estamos, neste plano, a aproximar-nos perigosamente da situação da Grécia. Estamos a hipotecar os próximos orçamentos e as próximas gerações com mais impostos”, considerou.
Miguel Macedo disse que, a continuar assim, “a economia não arranca nem arrancará” e haverá “cada vez mais desemprego”, e acrescentou que, porque “prometeu criar 150 mil postos de trabalho e acaba a lançar o país na catástrofe de mais 600 mil portugueses no desemprego”, José Sócrates “é um primeiro ministro sem perdão”.
Pedro Silva Pereira falava no final do Conselho de Ministros, depois de ter sido confrontado com o ritmo de aumento do endividamento da economia portuguesa ao longo dos últimos meses.
“O Governo está em condições de garantir e de confirmar o seu compro-misso em matéria dos objectivos orçamentais para este ano. Haverá uma redução do défice orçamental para 7,3 por cento”, declarou o ministro da Presidência.
Já sobre a dívida pública emitida este ano, Pedro Silva Pereira defendeu que se está a conter “dentro dos limites orçamentados”.
“Mais do que isso, esses limites estão inteiramente compatíveis com as metas que estão definidas no Programa de Estabilidade e Crescimento. O que aconteceu foi que o Estado Português emitiu dívida pública aproveitando as oportunidades de liquidez do mercado financeiro de dívida soberana e beneficiou das circunstâncias me-nos desfavoráveis para a obtenção dessa dívida pública”, justificou o titular da pasta da Presidência.
De acordo com o ministro da Presidência, “mais de 90 por cento das necessidades de financiamento da economia portuguesa foram já asseguradas”. “Portanto, até ao final do ano, as necessidades de recurso à dívida pública serão muito menores e em muito menor escala, sempre dentro dos limites orçamentais”, acrescentou.
Em resposta às afirmações de Pedro Silva Pereira, o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, considerou que Portugal está a aproximar-se “perigosamente da situação da Grécia”, e que José Sócrates “é um primeiro ministro sem perdão”.
“Quando o Estado precisava de poupar mais, gasta ainda mais. Quando o Estado precisava de emagrecer, engorda ainda mais. Quando o Estado precisava de ser exemplo de disciplina, é referência de esbanjamento”, declarou Miguel Macedo no Parlamento.
“É por tudo isto que os juros aumentam. Primeiro, os juros do financiamento de que precisamos para a nossa dívida e, a seguir, inevitavelmente, os juros que os bancos vão cobrar no pouco crédito que ainda concedem às pessoas e às famílias”, sustentou.
Segundo o líder parlamentar do PSD, em consequência do “desgoverno” do PS, “os mercados internacionais desconfiam ainda mais de Portugal” e o país depende “cada vez mais do Banco Central Europeu” para se financiar.
“Estamos, neste plano, a aproximar-nos perigosamente da situação da Grécia. Estamos a hipotecar os próximos orçamentos e as próximas gerações com mais impostos”, considerou.
Miguel Macedo disse que, a continuar assim, “a economia não arranca nem arrancará” e haverá “cada vez mais desemprego”, e acrescentou que, porque “prometeu criar 150 mil postos de trabalho e acaba a lançar o país na catástrofe de mais 600 mil portugueses no desemprego”, José Sócrates “é um primeiro ministro sem perdão”.