O 10 de Junho está a ser adoptado como celebração norte-americana, deixando de ser apenas uma festa da comunidade portuguesa nos Estados Unidos, como aconteceu com o dia de São Patrício irlandês, defende o investigador Frank Sousa.
“O que está a acontecer é que inevitavelmente se está a passar de uma celebração portuguesa para uma coisa étnica que é luso-americana”, diz à Agência Lusa o professor universitário, director do Centro de Estudos Portugueses da Universidade de Massachussetts.
A título de exemplo, refere a iniciativa do Museu do Estado do Massachussetts dedicado à histórica caça à baleia, em New Bedford, onde o Dia de Portugal é marca do esta ano com uma festa até à noite, que inclui uma demonstração de artesãos açorianos. “É feito pela instituição norte-americana, para celebrar as origens portuguesas da região que o museu serve”, sublinha o director do centro de estudos portugueses.
O centro lusófono de Massachussetts-Dartmouth associa-se à iniciativa com o lançamento de um livro do académico norte-americano Donald Warrin, sobre o papel dos emigrantes portugueses e cabo-verdianos na caça à baleia naquela região, entre 1765 e 1927. Em Setembro, este mesmo museu vai abrir uma galeria dedicada aos pescadores açorianos, em mais uma manifestação do que Frank Sousa considera o “`mainstreaming´ do Dia de Portugal”.
O académico dá também o exemplo do Portuguese Heritage Museum (“Museu da Herança Portuguesa”) em San Jose, Califórnia. Ali, as celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, “atraem milhares de pessoas, e não só portugueses”, afirma.
De um modo geral, o dia de Portugal tem vindo a ganhar força nos Estados Unidos, diz o investigador.
Com a emigração portuguesa em níveis baixos, essa força vem muito da participação dos jovens luso-americanos, relata David Vidal, do Sport Clube Português de Newark, a mais antiga associação luso-americana da Costa Leste, com quase 90 anos.
“Temos malta jovem no clube com um conhecimento muito básico da língua, mas que quer fazer parte, avançar na comunidade, e também aprender mais do português”, afirma este jovem de 32 anos.
O responsável afirma que nos últimos anos o Sport Clube assistiu a uma renovação de gerações, com uma “injecção de juventude”. “Isto antes era tipo o clube das cartas. Iam lá os homens já de certa idade, sem nada para fazer, jogavam cartas e deixavam-se estar. Tinha-se perdido o aspecto cultural, era só um ponto de encontro. Agora é conhecido como um dos grandes pontos culturais dedicados à cultura portuguesa”, diz à Lusa.
“O que está a acontecer é que inevitavelmente se está a passar de uma celebração portuguesa para uma coisa étnica que é luso-americana”, diz à Agência Lusa o professor universitário, director do Centro de Estudos Portugueses da Universidade de Massachussetts.
A título de exemplo, refere a iniciativa do Museu do Estado do Massachussetts dedicado à histórica caça à baleia, em New Bedford, onde o Dia de Portugal é marca do esta ano com uma festa até à noite, que inclui uma demonstração de artesãos açorianos. “É feito pela instituição norte-americana, para celebrar as origens portuguesas da região que o museu serve”, sublinha o director do centro de estudos portugueses.
O centro lusófono de Massachussetts-Dartmouth associa-se à iniciativa com o lançamento de um livro do académico norte-americano Donald Warrin, sobre o papel dos emigrantes portugueses e cabo-verdianos na caça à baleia naquela região, entre 1765 e 1927. Em Setembro, este mesmo museu vai abrir uma galeria dedicada aos pescadores açorianos, em mais uma manifestação do que Frank Sousa considera o “`mainstreaming´ do Dia de Portugal”.
O académico dá também o exemplo do Portuguese Heritage Museum (“Museu da Herança Portuguesa”) em San Jose, Califórnia. Ali, as celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, “atraem milhares de pessoas, e não só portugueses”, afirma.
De um modo geral, o dia de Portugal tem vindo a ganhar força nos Estados Unidos, diz o investigador.
Com a emigração portuguesa em níveis baixos, essa força vem muito da participação dos jovens luso-americanos, relata David Vidal, do Sport Clube Português de Newark, a mais antiga associação luso-americana da Costa Leste, com quase 90 anos.
“Temos malta jovem no clube com um conhecimento muito básico da língua, mas que quer fazer parte, avançar na comunidade, e também aprender mais do português”, afirma este jovem de 32 anos.
O responsável afirma que nos últimos anos o Sport Clube assistiu a uma renovação de gerações, com uma “injecção de juventude”. “Isto antes era tipo o clube das cartas. Iam lá os homens já de certa idade, sem nada para fazer, jogavam cartas e deixavam-se estar. Tinha-se perdido o aspecto cultural, era só um ponto de encontro. Agora é conhecido como um dos grandes pontos culturais dedicados à cultura portuguesa”, diz à Lusa.