O futuro da Zona Franca da Madeira foi um dos temas abordados numa reunião de trabalho entre o presidente do Governo madeirense e o primeiro-ministro, que decorreu no Aeroporto da ilha. Alberto João Jardim e José Sócrates encontraram-se durante uma escala técnica do avião que levava de regresso a Lisboa a comitiva do Governo da República que efectuou uma visita à Venezuela. “Foi uma reunião de trabalho muito útil para se assentar ideias para acertar o futuro da Zona Franca da Madeira”, disse Jardim aos jornalistas depois da reunião.
Alberto João Jardim referiu que os governos regional e da República estão de acordo sobre a continuidade da Zona Franca da Madeira, garantindo que “ninguém pretende fechar” a praça financeira madeirense.
“Pelo contrário vai ser preciso até acertar um novo modelo ainda mais eficiente”, disse, acrescentando existir um acordo com o primeiro ministro nesse sentido.
“O Governo da República não julga oportuno a apresentação de uma nova proposta de Zona Franca, que dá ideia de um país aflito, estando a União Europeia a pedir novos benefícios fiscais na Zona Franca, depois do governo português aumentar internamente impostos”, argumentou.
Jardim mencionou que “Portugal ganha zero com as empresas que viriam para a Zona Franca porque não pagam impostos internos”.
“Entende-se que isto tem de ser feito numa outra altura”, frisou, apontando que então deverá ser proposto a Bruxelas “modelo definitivo, com toda a força e apoio do Estado português com as vantagens que são importantes a Zona Franca ter”.
Adiantou que os trabalhos neste sentido vão continuar entre os governos regional e a direcção da Zona Franca.
Alberto João Jardim referiu que os governos regional e da República estão de acordo sobre a continuidade da Zona Franca da Madeira, garantindo que “ninguém pretende fechar” a praça financeira madeirense.
“Pelo contrário vai ser preciso até acertar um novo modelo ainda mais eficiente”, disse, acrescentando existir um acordo com o primeiro ministro nesse sentido.
“O Governo da República não julga oportuno a apresentação de uma nova proposta de Zona Franca, que dá ideia de um país aflito, estando a União Europeia a pedir novos benefícios fiscais na Zona Franca, depois do governo português aumentar internamente impostos”, argumentou.
Jardim mencionou que “Portugal ganha zero com as empresas que viriam para a Zona Franca porque não pagam impostos internos”.
“Entende-se que isto tem de ser feito numa outra altura”, frisou, apontando que então deverá ser proposto a Bruxelas “modelo definitivo, com toda a força e apoio do Estado português com as vantagens que são importantes a Zona Franca ter”.
Adiantou que os trabalhos neste sentido vão continuar entre os governos regional e a direcção da Zona Franca.