O afundamento de quatro antigos navios de guerra da Armada Portuguesa vai dar origem ao primeiro museu subaquático do país, ao largo da Praia da Rocha, disse o presidente da Câmara, Manuel da Luz. Entre os 12 e os 15 metros de profundidade, os navios – o oceanográfico “Almeida Carvalho”, a Fragata “Hermenegildo Capelo”, a Corveta “Oliveira do Carmo” e o navio-patrulha “Zambeze” – vão constituir “roteiros subaquáticos acessíveis a qualquer mergulhador”, explicou à Lusa o autarca. A ideia, segundo Manuel da Luz, é “limpar os navios de guerra de todos os materiais poluentes, rebocá-los até Portimão e afundá-los a cerca de duas milhas da costa, numa área já identificada e validada pelas autoridades ambientais”. O projecto de Museu Subaquático da Marinha de Guerra Portuguesa já mereceu a aprovação de diversas entidades com competências na matéria, nomeadamente do Ministério da Defesa, que emitiu neste mês despacho a ceder os quatro navios de guerra desactivados, actualmente estacionados na Base Naval do Alfeite.
Manuel da Luz destaca o facto de, além de criar “um museu original”, o projecto permitir “reforçar o ecossistema”, pois “os navios afundados serão recifes artificiais numa zona sem qualquer riqueza, o que possibilita um aumento da biodiversidade das espécies”. A operação, que deverá custar 2,5 milhões de euros, vai durar cerca de dois anos e meio, prevendo-se que o primeiro navio – a Corveta “Oliveira do Carmo”, com cerca 1400 toneladas, 85 metros de comprimento e 10 de boca, da classe “Baptista de Andrade” – seja afundado em Novembro deste ano ou em Abril de 2011. Os restantes navios serão afundados à cadência de um por cada nove meses, se bem que o presidente da autarquia admite poder vir a adaptar o calendário às disponibilidades financeiras.
Luís Sá Couto refere, no entanto, que “mal seja imerso o primeiro navio e estejam criados o roteiro e a sinalética”, será possível mergulhar neste museu debaixo de água, “mediante determinadas regras que serão definidas pela autarquia”. O Museu de Portimão, recentemente eleito o melhor do ano pelo Conselho da Europa, vai ficar por seu lado “responsável pela exposição em terra, retratando a história dos navios e dos seus patronos”, realçou. É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo.
Manuel da Luz destaca o facto de, além de criar “um museu original”, o projecto permitir “reforçar o ecossistema”, pois “os navios afundados serão recifes artificiais numa zona sem qualquer riqueza, o que possibilita um aumento da biodiversidade das espécies”. A operação, que deverá custar 2,5 milhões de euros, vai durar cerca de dois anos e meio, prevendo-se que o primeiro navio – a Corveta “Oliveira do Carmo”, com cerca 1400 toneladas, 85 metros de comprimento e 10 de boca, da classe “Baptista de Andrade” – seja afundado em Novembro deste ano ou em Abril de 2011. Os restantes navios serão afundados à cadência de um por cada nove meses, se bem que o presidente da autarquia admite poder vir a adaptar o calendário às disponibilidades financeiras.
Luís Sá Couto refere, no entanto, que “mal seja imerso o primeiro navio e estejam criados o roteiro e a sinalética”, será possível mergulhar neste museu debaixo de água, “mediante determinadas regras que serão definidas pela autarquia”. O Museu de Portimão, recentemente eleito o melhor do ano pelo Conselho da Europa, vai ficar por seu lado “responsável pela exposição em terra, retratando a história dos navios e dos seus patronos”, realçou. É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo.