O luso-americano Augusto Amador foi reeleito para o quarto mandato como vereador da câmara de Newark, cidade onde reside uma das maiores comunidades portuguesas nos Estados Unidos.
Augusto Amador foi reeleito a 11 Maio com 2682 votos, contra 1479 votos do seu adversário Peter Pantoliano, segundo os dados divulgados pela administração eleitoral. Num combate bastante aceso, perdeu cerca de 1000 votos em relação às últimas eleições e ficou aquém do objectivo assumido pela sua campanha.
No distrito Leste há perto de 5600 votantes activos, num universo eleitoral de perto de 15 mil pessoas. Foi uma campanha intensamente disputada na cidade dos arredores de Nova Iorque, um dos maiores centros populacionais portugueses nos Estados Unidos, também com grande concentração de imigrantes brasileiros e hispânicos.
No dia da ida às urnas, eram dezenas os carros de som, cobertos de cartazes de Amador e de Pantoliano, que percorriam as principais ruas do distrito Leste de Newark, apelando ao voto. Junto às mesas de voto, apoiantes dos dois candidatos distribuíram panfletos, uma vez que as leis locais permitem actos de campanha no dia da votação.
Mas o voto luso-americano poderá deixar de ser preponderante para a eleição de um vereador de origem portuguesa para a câmara de Newark, cidade nos arredores de Nova Iorque, já dentro de “um a dois mandatos”, prevê o actual vereador. “É um fenómeno natural que acontece com todos os centros urbanos”, relativiza Amador, em declarações à Lusa.
“A maioria dos portugueses vieram para cá nos anos 1960 e 1970, fizeram o seu pé-de-meia e acabaram por procurar outros locais de maior conforto e qualidade de vida. É um fenómeno natural, que acontece com todas as etnias e nós não somos diferentes”.
Na artéria principal do bairro Leste, a Ferry Street, e nos arredores dominam ainda os cafés, padarias, ourivesarias, lojas de bebidas espirituosas e mercearias com nomes como “Teixeira´s”, “Portugália”, “Coimbra” ou “Lisboa”. Mas atrás destes balcões estão frequentemente brasileiros ou hispânicos, mais jovens e fruto de um fluxo migratório mais recente.
“Os italianos, polacos, irlandeses… todos já passaram por isto que nós estamos a passar agora. Quanto mais nos inserimos na sociedade americana, mais perdemos a nossa identidade como comunidade”, afirma Augusto Amador. “Chegará o dia da nossa comunidade deixar de ser liderada por uma pessoa que não seja portuguesa, mas ainda não é agora”, defende.
No bairro Leste, afirma o luso-americano, continua a ser difícil que um candidato que não seja de origem portuguesa ganhe as eleições. “Creio que essa situação se vai manter mais um ou dois mandatos”, afirma.
Foi uma campanha intensamente disputada na cidade dos arredores de Nova Iorque, um dos maiores centros populacionais portugueses nos Estados Unidos, também com grande concentração de imigrantes brasileiros e hispânicos.
A campanha ficou marcada pela polémica do cancelamento dos festejos do Dia de Portugal, que motivou uma troca de acusações entre Augusto Amador e a Fundação Coutinho, que habitualmente organiza aquela que é considerada a maior celebração do 10 de Junho em todas as comunidades.
Espera-se para as próximas horas o anúncio de uma solução alternativa da parte da vereação, envolvendo algumas associações luso-americanas locais.
Augusto Amador foi reeleito a 11 Maio com 2682 votos, contra 1479 votos do seu adversário Peter Pantoliano, segundo os dados divulgados pela administração eleitoral. Num combate bastante aceso, perdeu cerca de 1000 votos em relação às últimas eleições e ficou aquém do objectivo assumido pela sua campanha.
No distrito Leste há perto de 5600 votantes activos, num universo eleitoral de perto de 15 mil pessoas. Foi uma campanha intensamente disputada na cidade dos arredores de Nova Iorque, um dos maiores centros populacionais portugueses nos Estados Unidos, também com grande concentração de imigrantes brasileiros e hispânicos.
No dia da ida às urnas, eram dezenas os carros de som, cobertos de cartazes de Amador e de Pantoliano, que percorriam as principais ruas do distrito Leste de Newark, apelando ao voto. Junto às mesas de voto, apoiantes dos dois candidatos distribuíram panfletos, uma vez que as leis locais permitem actos de campanha no dia da votação.
Mas o voto luso-americano poderá deixar de ser preponderante para a eleição de um vereador de origem portuguesa para a câmara de Newark, cidade nos arredores de Nova Iorque, já dentro de “um a dois mandatos”, prevê o actual vereador. “É um fenómeno natural que acontece com todos os centros urbanos”, relativiza Amador, em declarações à Lusa.
“A maioria dos portugueses vieram para cá nos anos 1960 e 1970, fizeram o seu pé-de-meia e acabaram por procurar outros locais de maior conforto e qualidade de vida. É um fenómeno natural, que acontece com todas as etnias e nós não somos diferentes”.
Na artéria principal do bairro Leste, a Ferry Street, e nos arredores dominam ainda os cafés, padarias, ourivesarias, lojas de bebidas espirituosas e mercearias com nomes como “Teixeira´s”, “Portugália”, “Coimbra” ou “Lisboa”. Mas atrás destes balcões estão frequentemente brasileiros ou hispânicos, mais jovens e fruto de um fluxo migratório mais recente.
“Os italianos, polacos, irlandeses… todos já passaram por isto que nós estamos a passar agora. Quanto mais nos inserimos na sociedade americana, mais perdemos a nossa identidade como comunidade”, afirma Augusto Amador. “Chegará o dia da nossa comunidade deixar de ser liderada por uma pessoa que não seja portuguesa, mas ainda não é agora”, defende.
No bairro Leste, afirma o luso-americano, continua a ser difícil que um candidato que não seja de origem portuguesa ganhe as eleições. “Creio que essa situação se vai manter mais um ou dois mandatos”, afirma.
Foi uma campanha intensamente disputada na cidade dos arredores de Nova Iorque, um dos maiores centros populacionais portugueses nos Estados Unidos, também com grande concentração de imigrantes brasileiros e hispânicos.
A campanha ficou marcada pela polémica do cancelamento dos festejos do Dia de Portugal, que motivou uma troca de acusações entre Augusto Amador e a Fundação Coutinho, que habitualmente organiza aquela que é considerada a maior celebração do 10 de Junho em todas as comunidades.
Espera-se para as próximas horas o anúncio de uma solução alternativa da parte da vereação, envolvendo algumas associações luso-americanas locais.