RELIGIÃO E ARTE
Bento XVI apresentou-se na Capelinha das Aparições, em Fátima, “como um filho que vem visitar sua Mãe”, referiu na oração que recitou pouco depois de chegar ao recinto.
Na oração, o papa lembrou “as alegrias e esperanças e também os problemas e as dores” dos que se encontram na Cova da Iria ou “acompanham de longe” as celebrações.
O primeiro momento da visita ao Santuário iniciou-se com a recitação de um texto em que Bento XVI faz memória do atentado contra João Paulo II, a 13 de Maio de 1981, na Praça de São Pedro. Evocando a “mão invisível” a que o Papa polaco se referia para explicar a sua sobrevivência, Bento XVI recorda que o seu predecessor quis oferecer ao Santuário de Fátima uma bala que o “feriu gravemente”.
A respeito dessa bala, colocada na coroa da imagem da Capelinha, o actual Papa afirma ser “profundamente consolador” saber que a Virgem de Fátima está coroada “não só com a prata e o oiro das nossas alegrias e esperanças”, mas também “com a bala das nossas preocupações e sofrimentos”.
“Agradeço, Mãe querida, as orações e os sacrifícios que os Pastorinhos de Fátima faziam pelo Papa, levados pelos sentimentos que lhes infundistes nas aparições. Agradeço também todos aqueles que, em cada dia, rezam pelo Sucessor de Pedro e pelas suas intenções para que o Papa seja forte na fé, audaz na esperança e zeloso no amor”, acrescentou.