Quarenta e sete mil hóstias são produzidas diariamente no Santuário de Fátima para consumo dos peregrinos, mas também para distribuir por congregações religiosas, paróquias e dioceses do país, um número que tem aumentado ano após ano. A pequena “fábrica” das hóstias fica instalada no rés do chão da Casa Nossa Senhora do Carmo, no santuário, no mesmo edifício onde vai ficar alojado o papa Bento XVI, no decurso da sua primeira peregrinação, na qualidade de chefe de Estado do Vaticano, ao maior templo mariano do país.
Duas funcionárias trabalham no espaço, onde, no cimo de uma parede sobressai um crucifixo, começando tudo, como desde os primórdios do santuário, com dois únicos ingredientes: farinha e água. Feita a massa, quando estiver no “ponto” é espalhada, aos poucos, em duas prensas de forma circular, que a hão de transformar numa fina folha de pão, posteriormente, colocada numa grade e, mais tarde, na estufa para ficar macia. Depois, cada folha é cortada, dando lugar às hóstias. Em 2009, foram comungadas nas missas oficiais do santuário por mais de 1,2 milhões de pessoas e nas missas particulares por cerca de 360 000 pessoas. A religiosa Noémia Quitério, responsável pela produção das hóstias, afirmou à agência Lusa que o número diário de 47 000 hóstias só não é atingido quando falha a “técnica”, o mesmo é dizer as máquinas, mas que também há ocasiões em que se fabricam 50 000 partículas.
O santuário “está sempre a produzir mais de ano para ano”, disse a religiosa, da congregação Servas de Nossa Senhora, explicando que este aumento pode ser explicado pelo crescimento dos pedidos das dioceses, onde comunidades religiosas deixaram de produzir hóstias, não apenas devido à diminuição de vocações como ao aumento da idade das freiras. Muitas das hóstias produzidas neste espaço contêm farinha do trigo oferecido pelos fiéis, uma tradição que se repete desde 1940 na peregrinação internacional de Agosto.
Dez toneladas de velas
Duas funcionárias trabalham no espaço, onde, no cimo de uma parede sobressai um crucifixo, começando tudo, como desde os primórdios do santuário, com dois únicos ingredientes: farinha e água. Feita a massa, quando estiver no “ponto” é espalhada, aos poucos, em duas prensas de forma circular, que a hão de transformar numa fina folha de pão, posteriormente, colocada numa grade e, mais tarde, na estufa para ficar macia. Depois, cada folha é cortada, dando lugar às hóstias. Em 2009, foram comungadas nas missas oficiais do santuário por mais de 1,2 milhões de pessoas e nas missas particulares por cerca de 360 000 pessoas. A religiosa Noémia Quitério, responsável pela produção das hóstias, afirmou à agência Lusa que o número diário de 47 000 hóstias só não é atingido quando falha a “técnica”, o mesmo é dizer as máquinas, mas que também há ocasiões em que se fabricam 50 000 partículas.
O santuário “está sempre a produzir mais de ano para ano”, disse a religiosa, da congregação Servas de Nossa Senhora, explicando que este aumento pode ser explicado pelo crescimento dos pedidos das dioceses, onde comunidades religiosas deixaram de produzir hóstias, não apenas devido à diminuição de vocações como ao aumento da idade das freiras. Muitas das hóstias produzidas neste espaço contêm farinha do trigo oferecido pelos fiéis, uma tradição que se repete desde 1940 na peregrinação internacional de Agosto.
Dez toneladas de velas
Num fim de semana de Verão, em plena “época alta” no Santuário de Fátima, dez toneladas de velas ardem no tocheiro, um espaço que recebe a oferta mais típica dos peregrinos e que acaba reciclada. Os peregrinos põem as velas a arder lá fora, transforma-se em líquida, cai sobre caleiras, é encaminhada para os depósitos e depois é transferida para os maiores, que têm cerca de 7.500 litros cada”, adiantou o responsável, sustentando que da cera líquida recolhida nas caleiras aproveita-se “talvez 90 a 95 por cento”. Segundo o encarregado geral pela manutenção do templo, cabe, depois, a três empresas a reciclagem da cera que culmina na produção de novas velas ou figuras em cera.