Uma equipa de investigadores da Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e do Hospital de Santo António, no Porto, foi premiada pela Sociedade Portuguesa de Medicina Interna por um estudo sobre o aparecimento do lúpus na população portuguesa.
A equipa, liderada por Berta Martins, do Laboratório de Imunogética do ICBAS, e por Carlos Vasconcelos, responsável da Unidade de Imunologia do Hospital de Santo António,, estudou os contornos de predisposição genética para o aparecimento da doença e concluiu que o número de doentes em Portugal (actualmente quatro mil) tem tendência a aumentar. Numa pesquisa que tem vindo a ser desenvolvida há cinco anos, os investigadores verificaram que certos componentes genéticos determinam uma maior probabilidade de desenvolver lúpus, enquanto que outros componentes revelam um efeito protector. “Alguns genes podem estar associados à doença e outros podem ser protectores. Com este tipo de informações vamos montando um puzzle que nos permite ir construindo os condicionalismos da doença”, explicou Carlos Vasconcelos à Lusa.
O galardão, no valor de 10 mil euros, é atribuído anualmente pelo NEDAI (Núcleo de Estudos de Doenças Auto-Imunes) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e tem como finalidade premiar trabalhos de investigação no âmbito das doenças auto-imunes. O lúpus é uma doença auto-imune crónica que pode atingir vários órgãos. Como em todas as doenças deste tipo, há uma agressão do organismo pelo sistema imune que é suposto defendê-lo e não atacá-lo. A doença tem vindo a aumentar nos últimos anos, não só em Portugal, mas também um pouco por todos os países ocidentais.
A equipa, liderada por Berta Martins, do Laboratório de Imunogética do ICBAS, e por Carlos Vasconcelos, responsável da Unidade de Imunologia do Hospital de Santo António,, estudou os contornos de predisposição genética para o aparecimento da doença e concluiu que o número de doentes em Portugal (actualmente quatro mil) tem tendência a aumentar. Numa pesquisa que tem vindo a ser desenvolvida há cinco anos, os investigadores verificaram que certos componentes genéticos determinam uma maior probabilidade de desenvolver lúpus, enquanto que outros componentes revelam um efeito protector. “Alguns genes podem estar associados à doença e outros podem ser protectores. Com este tipo de informações vamos montando um puzzle que nos permite ir construindo os condicionalismos da doença”, explicou Carlos Vasconcelos à Lusa.
O galardão, no valor de 10 mil euros, é atribuído anualmente pelo NEDAI (Núcleo de Estudos de Doenças Auto-Imunes) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e tem como finalidade premiar trabalhos de investigação no âmbito das doenças auto-imunes. O lúpus é uma doença auto-imune crónica que pode atingir vários órgãos. Como em todas as doenças deste tipo, há uma agressão do organismo pelo sistema imune que é suposto defendê-lo e não atacá-lo. A doença tem vindo a aumentar nos últimos anos, não só em Portugal, mas também um pouco por todos os países ocidentais.