Na farmacêutica portuguesa Bial, o investimento em inovação absorve um quinto da facturação, uma verba que em 2009 foi superior a 40 milhões de euros, como revelou à agência Lusa a directora geral de Novos Projectos da empresa. “Anualmente, canalizamos para investigação e desenvolvimento (I&D) mais de 20 por cento da facturação e, em 2009, este valor foi superior a 40 milhões de euros”, disse Isabel Morgado.
A responsável avançou à Lusa que “neste momento, a Bial gere cerca de mil patentes e pedidos de patente divididos por seis projectos, sendo que cada projecto corresponde a um composto”. Acrescenta que, em 2010, o orçamento da farmacêutica para patentes é superior a um milhão de euros.
Considerada a empresa portuguesa que mais investe em I&D, a Bial esperou 13 anos até ver o seu primeiro medicamento chegar ao mercado, mas a demora não fez desanimar a farmacêutica portuguesa, onde a inovação absorve um quinto da sua facturação. O primeiro medicamento português mostrou como pode ser longo o caminho entre o laboratório e o mercado: o pedido de patente internacional do antiepilético desenvolvido pela Bial foi apresentado em 1996, mas a comercialização do fármaco só começou no último trimestre de 2009.
“Este período de tempo está relacionado com o processo de I&D de um novo fármaco que se caracteriza pela sua complexidade e morosidade”, explica Isabel Morgado. O contrato de licenciamento com a empresa norte-americana Sepracor, referente ao desenvolvimento e comercialização para os EUA e o Canadá, assinado em 2007, representou o primeiro retorno do investimento de 300 milhões de euros no antiepilético.
Face à importância das patentes para a empresa, a Bial tem um Departamento Legal e de Propriedade Intelectual, com um jurista (director) e dois técnicos especialistas, que trabalha em interacção com agentes de patentes em vários países, nos quais se incluem, para além de Portugal, os EUA, o Reino Unido, a Alemanha e a Espanha. Isabel Morgado recorda que a empresa de Luís Portela “sentiu dificuldades” quando decidiu avançar para o registo de patentes, até porque “não tinha um exemplo em Portugal que pudesse ser replicado”. Quando em 1979 Luís Portela assumiu a liderança da Bial, empresa fundada pelo avô Álvaro Portela, constituiu um grupo para pensar a empresa a médio e longo prazo e, desde logo, a inovação impôs-se como a melhor solução para se diferenciar no mercado.
Em 1992 criou o primeiro núcleo de I&D, com apenas três pessoas. Dois anos mais tarde, foi sintetizado o composto que veio a dar origem ao antiepilético, o primeiro medicamento português a chegar ao mercado. A Bial ocupava, em 2008, a 235.ª posição no ranking das mil empresas europeias com maiores investimentos em I&D, sendo a empresa portuguesa melhor classificada.
A responsável avançou à Lusa que “neste momento, a Bial gere cerca de mil patentes e pedidos de patente divididos por seis projectos, sendo que cada projecto corresponde a um composto”. Acrescenta que, em 2010, o orçamento da farmacêutica para patentes é superior a um milhão de euros.
Considerada a empresa portuguesa que mais investe em I&D, a Bial esperou 13 anos até ver o seu primeiro medicamento chegar ao mercado, mas a demora não fez desanimar a farmacêutica portuguesa, onde a inovação absorve um quinto da sua facturação. O primeiro medicamento português mostrou como pode ser longo o caminho entre o laboratório e o mercado: o pedido de patente internacional do antiepilético desenvolvido pela Bial foi apresentado em 1996, mas a comercialização do fármaco só começou no último trimestre de 2009.
“Este período de tempo está relacionado com o processo de I&D de um novo fármaco que se caracteriza pela sua complexidade e morosidade”, explica Isabel Morgado. O contrato de licenciamento com a empresa norte-americana Sepracor, referente ao desenvolvimento e comercialização para os EUA e o Canadá, assinado em 2007, representou o primeiro retorno do investimento de 300 milhões de euros no antiepilético.
Face à importância das patentes para a empresa, a Bial tem um Departamento Legal e de Propriedade Intelectual, com um jurista (director) e dois técnicos especialistas, que trabalha em interacção com agentes de patentes em vários países, nos quais se incluem, para além de Portugal, os EUA, o Reino Unido, a Alemanha e a Espanha. Isabel Morgado recorda que a empresa de Luís Portela “sentiu dificuldades” quando decidiu avançar para o registo de patentes, até porque “não tinha um exemplo em Portugal que pudesse ser replicado”. Quando em 1979 Luís Portela assumiu a liderança da Bial, empresa fundada pelo avô Álvaro Portela, constituiu um grupo para pensar a empresa a médio e longo prazo e, desde logo, a inovação impôs-se como a melhor solução para se diferenciar no mercado.
Em 1992 criou o primeiro núcleo de I&D, com apenas três pessoas. Dois anos mais tarde, foi sintetizado o composto que veio a dar origem ao antiepilético, o primeiro medicamento português a chegar ao mercado. A Bial ocupava, em 2008, a 235.ª posição no ranking das mil empresas europeias com maiores investimentos em I&D, sendo a empresa portuguesa melhor classificada.