Investigadores do IBMC – Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto (UP), em colaboração com uma equipa da Faculdade de Engenharia, lançaram uma solução inovadora para separar os diferentes componentes que constituem o ar.
“O ar contém muitas moléculas e elementos diferentes – alguns dos quais com elevado valor comercial, quando separados dos restantes -, como é o caso do árgon, do oxigénio ou do azoto. No entanto, a separação destes componentes tem-se revelado uma tarefa de elevada dificuldade dada a semelhança do tamanho das suas moléculas”, refere uma nota divulgada pela UP.
Recorrendo à nanotecnologia, a proposta da equipa de investigadores, publicada numa das mais conceituadas publicações científicas mundiais, a «Angewandte Chemie International Edition)», passa pela construção de nanotubos de pequenas moléculas proteicas, que funcionariam como minúsculos filtros, capazes de separar os principais compnentes do ar com uma eficiência “muito superior à obtida com materiais convencionais”.
Estes nanotubos são constituídos por pequenas moléculas proteicas, os dipéptidos (junção de dois aminoácidos) que quando sujeitos a determinadas condições, podem cristalizar formando materiais que contêm uma grande quantidade de poros todos do mesmo tamanho e de dimensões muitíssimo pequenas (escala atómica). Estes podem, por isso, funcionar como “peneiras” de moléculas específicas.
“Esta descoberta abre portas ao desenvolvimento de tecnologias de separação de vanguarda que poderão ter inúmeras aplicações comerciais na indústria e na biomedicina”, finaliza a nota.
“O ar contém muitas moléculas e elementos diferentes – alguns dos quais com elevado valor comercial, quando separados dos restantes -, como é o caso do árgon, do oxigénio ou do azoto. No entanto, a separação destes componentes tem-se revelado uma tarefa de elevada dificuldade dada a semelhança do tamanho das suas moléculas”, refere uma nota divulgada pela UP.
Recorrendo à nanotecnologia, a proposta da equipa de investigadores, publicada numa das mais conceituadas publicações científicas mundiais, a «Angewandte Chemie International Edition)», passa pela construção de nanotubos de pequenas moléculas proteicas, que funcionariam como minúsculos filtros, capazes de separar os principais compnentes do ar com uma eficiência “muito superior à obtida com materiais convencionais”.
Estes nanotubos são constituídos por pequenas moléculas proteicas, os dipéptidos (junção de dois aminoácidos) que quando sujeitos a determinadas condições, podem cristalizar formando materiais que contêm uma grande quantidade de poros todos do mesmo tamanho e de dimensões muitíssimo pequenas (escala atómica). Estes podem, por isso, funcionar como “peneiras” de moléculas específicas.
“Esta descoberta abre portas ao desenvolvimento de tecnologias de separação de vanguarda que poderão ter inúmeras aplicações comerciais na indústria e na biomedicina”, finaliza a nota.