A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) criou um programa de bolsas que pretende fomentar parcerias na área da ciência e tecnologia, entre investigadores de instituições portuguesas e cientistas portugueses que residam e trabalhem em instituições de investigação nos Estados Unidos. O prazo de candidaturas estende-se até 31 de Maio.
Os projectos englobados no programa de bolsas FLAD C&T Links destinam-se a parcerias entre “professores, doutorandos e pós-doutorandos portugueses residentes nos EUA e que exerçam actividades de investigação em instituições de ensino superior e de investigação norte-americanas” e “professores, doutorandos e pós-doutorandos que exerçam actividades de investigação em universidades portuguesas”, indica uma nota divulgada no site da Fundação.
Segundo a FLAD, as bolsas vão contemplar projectos que incidam sobre temas científicos ou tecnológicos inovadores, que possam fomentar a transferência tecnológica, incrementar a rede de conhecimentos entre Portugal e os Estados Unidos e facilitar o desenvolvimento de parcerias institucionais.
“Temos que aceitar que muitos dos cientistas portugueses emigrados nos Estados Unidos muito provavelmente não vão voltar, pelo menos nos tempos mais próximos. Não por uma questão de pessimismo, mas simplesmente porque o seu desenvolvimento pessoal e social, inclusivamente familiar, é bastante significativo”, disse à agência Lusa, Paulo Zagalo e Melo, director da FLAD para Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação.
A fuga de cérebros, afirma, é “muitas vezes apontada como um factor de bloqueio ao desenvolvimento da ciência em Portugal”, independentemente “do esforço que tem sido feito em proporcionar oportunidades de regresso e de captação dos nossos «cérebros» emigrados. O programa foi apresentado oficialmente durante o Fórum da associação de pós-graduados portugueses nos Estados Unidos (PAPS), que se realizou no fim-de-semana de 10 e 11 de Abril, na Universidade de Carnegie Mellon, Pittsburgh.
Cada bolsa terá um valor máximo de cinco mil euros “dependendo do âmbito e interesse das actividades previstas”.
A FLAD aponta como áreas prioritárias engenharias, ciências fundamentais (física, química, matemática, biologia), ciências médicas, ciências do ambiente, assim como áreas científicas interdisciplinares que abranjam quaisquer das áreas referidas.
“Estes projectos poderão incluir um ou mais tipos de colaboração como, por exemplo, a co-autoria de trabalhos científicos, a elaboração de projectos conjuntos de investigação, o intercâmbio de investigadores ou a leccionação de seminários”, lê-se ainda na nota.
A candidatura deverá ser apresentada até ao próximo dia 31 de Maio, em formulário on-line, disponível através do sistema de candidaturas on-line, em http://flad.multiweb.pt/
A.G.P.
Segundo a FLAD, as bolsas vão contemplar projectos que incidam sobre temas científicos ou tecnológicos inovadores, que possam fomentar a transferência tecnológica, incrementar a rede de conhecimentos entre Portugal e os Estados Unidos e facilitar o desenvolvimento de parcerias institucionais.
“Temos que aceitar que muitos dos cientistas portugueses emigrados nos Estados Unidos muito provavelmente não vão voltar, pelo menos nos tempos mais próximos. Não por uma questão de pessimismo, mas simplesmente porque o seu desenvolvimento pessoal e social, inclusivamente familiar, é bastante significativo”, disse à agência Lusa, Paulo Zagalo e Melo, director da FLAD para Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação.
A fuga de cérebros, afirma, é “muitas vezes apontada como um factor de bloqueio ao desenvolvimento da ciência em Portugal”, independentemente “do esforço que tem sido feito em proporcionar oportunidades de regresso e de captação dos nossos «cérebros» emigrados. O programa foi apresentado oficialmente durante o Fórum da associação de pós-graduados portugueses nos Estados Unidos (PAPS), que se realizou no fim-de-semana de 10 e 11 de Abril, na Universidade de Carnegie Mellon, Pittsburgh.
Cada bolsa terá um valor máximo de cinco mil euros “dependendo do âmbito e interesse das actividades previstas”.
A FLAD aponta como áreas prioritárias engenharias, ciências fundamentais (física, química, matemática, biologia), ciências médicas, ciências do ambiente, assim como áreas científicas interdisciplinares que abranjam quaisquer das áreas referidas.
“Estes projectos poderão incluir um ou mais tipos de colaboração como, por exemplo, a co-autoria de trabalhos científicos, a elaboração de projectos conjuntos de investigação, o intercâmbio de investigadores ou a leccionação de seminários”, lê-se ainda na nota.
A candidatura deverá ser apresentada até ao próximo dia 31 de Maio, em formulário on-line, disponível através do sistema de candidaturas on-line, em http://flad.multiweb.pt/
A.G.P.