O marechal António de Spínola foi homenageado em Lisboa no dia do centenário do seu nascimento, numa cerimónia que foi presidida por Cavaco Silva e na qual foi descerrada a placa toponímica que deu o seu nome a uma nova avenida da capital. Na homenagem, que foi da iniciativa do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, estiveram presentes ex-presidentes da República e de chefias militares.
O primeiro Presidente da República depois do 25 de Abril nasceu em Estremoz, filho de madeirenses, a 11 de Abril de 1910, no ano da Implantação da República, António Sebastião Ribeiro de Spínola faz os estudos secundários no Colégio Militar. Frequenta depois a Escola do Exército, escolhendo a arma de elite de então, a cavalaria. Antes do golpe militar vir para a rua, Spínola toma conhecimento do programa político do MFA, de que procura corrigir a formulação que considera demasiado de esquerda, reúne com oficiais representando o movimento e, na madrugada do dia 25 de Abril, aguarda em sua casa o desenrolar dos acontecimentos, protegido por um destacamento militar dos revoltosos. Na tarde desse dia, receberá, em nome do MFA, a rendição de Marcelo Caetano, no quartel da GNR do Carmo, em Lisboa, tendo sido o primeiro presidente da República do regime democrático.
“Um homem de grande coragem.” Foi com estas palavras que o Presidente da República descreveu o marechal António de Spínola, lembrando que o ex-chefe de Estado “lutou por um Portugal verdadeiramente democrático”. “Não se acomodou ao estado a que o País chegara, desejava um Portugal diferente e não hesitou em dizê-lo nas páginas de um livro que marcou uma época e contribuiu para fazer cair um regime”.
O primeiro Presidente da República depois do 25 de Abril nasceu em Estremoz, filho de madeirenses, a 11 de Abril de 1910, no ano da Implantação da República, António Sebastião Ribeiro de Spínola faz os estudos secundários no Colégio Militar. Frequenta depois a Escola do Exército, escolhendo a arma de elite de então, a cavalaria. Antes do golpe militar vir para a rua, Spínola toma conhecimento do programa político do MFA, de que procura corrigir a formulação que considera demasiado de esquerda, reúne com oficiais representando o movimento e, na madrugada do dia 25 de Abril, aguarda em sua casa o desenrolar dos acontecimentos, protegido por um destacamento militar dos revoltosos. Na tarde desse dia, receberá, em nome do MFA, a rendição de Marcelo Caetano, no quartel da GNR do Carmo, em Lisboa, tendo sido o primeiro presidente da República do regime democrático.
“Um homem de grande coragem.” Foi com estas palavras que o Presidente da República descreveu o marechal António de Spínola, lembrando que o ex-chefe de Estado “lutou por um Portugal verdadeiramente democrático”. “Não se acomodou ao estado a que o País chegara, desejava um Portugal diferente e não hesitou em dizê-lo nas páginas de um livro que marcou uma época e contribuiu para fazer cair um regime”.