A “língua portuguesa é bastante apetecida na Bélgica”, sobretudo na Flandres, a zona neerlandófona do país, e são muitos os estrangeiros que aprendem português. Numa entrevista à Agência Lusa, o director do Centro de Língua do Instituto Camões, José Nobre da Silveira, sublinhou que além dos quase mil estudantes inscritos nas classes organizadas em Bruxelas pelo Ministério da Educação, que em Fevereiro passaram para a tutela do Instituto Camões, e dos mais de 500 alunos nas secções portuguesas das Escolas Europeias – instituições de ensino para filhos de funcionários europeus -, muitos estrangeiros aprendem português, sobretudo na parte flamenga.
“Há muitas escolas onde se aprende português à noite. As pessoas têm motivações muitíssimo variadas”, afirmou, considerando que a principal é a “consciência de que é uma língua importante, porque tem a ver com múltiplas identidades e variados países”. A “simples curiosidade” pode começar por Portugal, mas o director do Centro de Língua acredita que “muitas pessoas vêm motivadas pelo conhecimento do Brasil ou pelo conhecimento dos países africanos”. “Mas há, de facto, um interesse em torno daquilo que envolve a língua portuguesa e as diversas culturas que estão articuladas com ela”, acrescentou, enfatizando que, de resto, isso é já uma “tradição” na Flandres, como é o demonstra o Instituto Artesis, em Antuérpia. “Pouca gente sabe, mas aqui nesta casa ensina-se português há mais de 100 anos” e o mesmo acontece, por exemplo, em Gand, assinala.
Questionado sobre os motivos que levarão a que o interesse pela língua portuguesa seja mais vincado na parte neerlandófona do que a sul (francófona), José Nobre da Silveira diz pensar que será por a estrutura escolar estar “muito bem montada” na Flandres, “provavelmente mais do que na parte francófona”, e o facto de a Bélgica ser um país “onde é necessário falar outras línguas, nomeadamente na parte flamenga”.
“Há muitas escolas onde se aprende português à noite. As pessoas têm motivações muitíssimo variadas”, afirmou, considerando que a principal é a “consciência de que é uma língua importante, porque tem a ver com múltiplas identidades e variados países”. A “simples curiosidade” pode começar por Portugal, mas o director do Centro de Língua acredita que “muitas pessoas vêm motivadas pelo conhecimento do Brasil ou pelo conhecimento dos países africanos”. “Mas há, de facto, um interesse em torno daquilo que envolve a língua portuguesa e as diversas culturas que estão articuladas com ela”, acrescentou, enfatizando que, de resto, isso é já uma “tradição” na Flandres, como é o demonstra o Instituto Artesis, em Antuérpia. “Pouca gente sabe, mas aqui nesta casa ensina-se português há mais de 100 anos” e o mesmo acontece, por exemplo, em Gand, assinala.
Questionado sobre os motivos que levarão a que o interesse pela língua portuguesa seja mais vincado na parte neerlandófona do que a sul (francófona), José Nobre da Silveira diz pensar que será por a estrutura escolar estar “muito bem montada” na Flandres, “provavelmente mais do que na parte francófona”, e o facto de a Bélgica ser um país “onde é necessário falar outras línguas, nomeadamente na parte flamenga”.