Num comunicado, a FNE indica que vai apresentar as suas “apreensões e discordâncias em relação ao enquadramento do concurso para o próximo ano” lectivo.
O Governo está a negociar o início do próximo ano escolar no estrangeiro e a avaliação dos professores com os sindicatos.
No passado dia 6, o Sindicato dos Professores no Estrangeiro (SPE), agregado à FENPROF (Federação Nacional de Professores), criticou o Governo por voltar a adiar a abertura do concurso para a colocação de docentes no estrangeiro sem dar qualquer explicação.
O secretário-geral do SPE, Carlos Pato, disse ainda que o Governo não negociou com os sindicatos a abertura do concurso para os professores no estrangeiro por entender que “não havia lugar à negociação uma vez que é feita com base num regime jurídico”. Entretanto, a FENPROF também um comunicado onde manifesta “o mais veemente protesto pelo desrespeito que o MNE revelou pelas regras de negociação”.
Esta é a primeira vez que o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), através do Instituto Camões, organiza o Ensino do Português no Estrangeiro depois da passagem de tutela do Ministério da Educação para o MNE.