Freixo de Espada à Cinta está tornar-se num museu vivo em que os visitantes são convidados a passear pela história da “vila mais manuelina de Portugal” que quer entrar com este legado nos roteiros do turismo cultural.
O rumo está traçado e passa também pela ligação ao Oriente desta terra transmontana de onde partiram o primeiro navegador português a chegar à China, Jorge Álvares, e inúmeros missionários. Mais de uma centena de livros em chinês e sobre o Oriente trazidos nas missões vão ser disponibilizados ao público na biblioteca dos navegadores e missionários a instalar na igreja do Convento São Filipe de Nery. O monumento é um símbolo do período manuelino da vila e será um dos pólos do Museu do Território e da Memória.
Em declarações à Lusa, o responsável por esta área na autarquia, Jorge Duarte, salientou que em vez de um museu num espaço fechado, o município optou por contar a história da vila ao vivo, fazendo as pessoas circular num roteiro composto por vários núcleos. O passeio parte do coração do manuelino, o estilo arquitectónico que personifica um dos períodos mais esplendorosos de Portugal, e que abunda na vila raiana transmontana com exemplares únicos como a Torre do Galo, com forma heptagonal, sobranceira à igreja matriz.
A imponente igreja guarda no seu interior retábulos da Escola de Grão Vasco e apresenta uma dimensão muito superior aos tradicionais templos, acreditando-se ser “uma miniatura dos Jerónimos”, já que têm em comum dois arquitectos, segundo José Duarte. Igreja e Torre são o que resta do castelo e muralhas cujos blocos de granito estão dispersos pelas casas do centro histórico da vila com a arte manuelina nas portadas redondas. Um freixo (árvore) com uma espada presa no tronco alimenta naquela zona a lenda da origem do nome num cavaleiro de espada à cinta que terá descansado à sombra daquele ou de outro freixo. Esse museu vivo tem ainda lugar reservado para a casa onde nasceu o poeta republicano Guerra Junqueiro, para a demonstração de todo o ciclo da seda, e poderá ser alargado no futuro às freguesias rurais.
Em Mazouco, o ponte de interesse será o famoso “Cavalo”, a mais antiga figura rupestre junto ao Douro Internacional procurada sobretudo para visitas de estudo escolares. O presidente da Câmara, José Santos, aposta em articular o turismo cultural com a paisagem que há muito despertou o interesse turístico, mas ainda não consegue fixar o “turista do farnel” das excursões, que pouco mexe com a economia regional. A festa das amendoeiras em flor é disso exemplo com enchentes de visitantes ao fim de semana para apreciar o espectáculo natural, que tem cada vez mais locais preparados para esse fim. O município elaborou com a vizinha província espanhola de Salamanca a rota de miradouros, que permitem desfrutar da paisagem polvilhada pelo contraste de uma agricultura variada com assombrosos “fragaredos”.
O autarca local acredita que estão a ser criadas condições para mudar o perfil do turista e prova disso é a lotação esgotada durante todo o Verão nas pousadas da Gongida encaixadas na rocha junto à praia fluvial do Douro Internacional. Do lado espanhol, a oferta está também reforçada e ambos os lados têm num barco que passeia os turistas pelo rio o barómetro de que a procura aumenta e os visitantes começam a ficar alguns dias naquelas terras.
Em declarações à Lusa, o responsável por esta área na autarquia, Jorge Duarte, salientou que em vez de um museu num espaço fechado, o município optou por contar a história da vila ao vivo, fazendo as pessoas circular num roteiro composto por vários núcleos. O passeio parte do coração do manuelino, o estilo arquitectónico que personifica um dos períodos mais esplendorosos de Portugal, e que abunda na vila raiana transmontana com exemplares únicos como a Torre do Galo, com forma heptagonal, sobranceira à igreja matriz.
A imponente igreja guarda no seu interior retábulos da Escola de Grão Vasco e apresenta uma dimensão muito superior aos tradicionais templos, acreditando-se ser “uma miniatura dos Jerónimos”, já que têm em comum dois arquitectos, segundo José Duarte. Igreja e Torre são o que resta do castelo e muralhas cujos blocos de granito estão dispersos pelas casas do centro histórico da vila com a arte manuelina nas portadas redondas. Um freixo (árvore) com uma espada presa no tronco alimenta naquela zona a lenda da origem do nome num cavaleiro de espada à cinta que terá descansado à sombra daquele ou de outro freixo. Esse museu vivo tem ainda lugar reservado para a casa onde nasceu o poeta republicano Guerra Junqueiro, para a demonstração de todo o ciclo da seda, e poderá ser alargado no futuro às freguesias rurais.
Em Mazouco, o ponte de interesse será o famoso “Cavalo”, a mais antiga figura rupestre junto ao Douro Internacional procurada sobretudo para visitas de estudo escolares. O presidente da Câmara, José Santos, aposta em articular o turismo cultural com a paisagem que há muito despertou o interesse turístico, mas ainda não consegue fixar o “turista do farnel” das excursões, que pouco mexe com a economia regional. A festa das amendoeiras em flor é disso exemplo com enchentes de visitantes ao fim de semana para apreciar o espectáculo natural, que tem cada vez mais locais preparados para esse fim. O município elaborou com a vizinha província espanhola de Salamanca a rota de miradouros, que permitem desfrutar da paisagem polvilhada pelo contraste de uma agricultura variada com assombrosos “fragaredos”.
O autarca local acredita que estão a ser criadas condições para mudar o perfil do turista e prova disso é a lotação esgotada durante todo o Verão nas pousadas da Gongida encaixadas na rocha junto à praia fluvial do Douro Internacional. Do lado espanhol, a oferta está também reforçada e ambos os lados têm num barco que passeia os turistas pelo rio o barómetro de que a procura aumenta e os visitantes começam a ficar alguns dias naquelas terras.