O Centro Intercultural e Atelier Casa-Mundo, em Lausana, está a comemorar 10 anos de uma existência dedicada a actividades culturais, educativas e humanitárias. O Centro foi criado pelo português Ernesto Ricou, que fundou igualmente o Museu da Emigração, espaço que está a comemorar cinco anos de abertura ao público.
Entre as actividades a realizar no âmbito das comemorações, decorre entre 26 deste mês e 13 de Março, uma exposição e um ciclo de conferências sobre a Índia, Albânia e o Sri Lanka. Também para Março e Abril, estão programadas exposições e conferências sobre a temática «Religiões do Mundo».
Membro da Associação de Museus de Lausana, e recentemente admitido pelo Conselho Internacional de Museus, o Museu-da Emigração foi aberto em 2005 pelo português Ernesto Ricou, um pintor e professor de artes visuais que pretendia criar um espaço que fosse “um local representativo da harmonia entre os povos” e da importância das várias comunidades estrangeiras residentes na Suíça.
Localizado nos dois andares de numa casa em Lausana, o Museu da Emigração tem por objectivo mostrar a quem o visita, o lado humano da emigração – as histórias e vivências, os problemas e as conquistas dos seus protagonistas. Do vasto espólio reunido, fruto da oferta de estrangeiros e também de cidadãos suíços, uma parte significativa foi doada por emigrantes portugueses.
Aberto gratuitamente a toda a população, o Museu da Imigração (Avenue de Tivoli, 14) depende do voluntariado e da benemerência de particulares e entidades oficiais para continuar com as portas abertas. Em 2008, o Museu da Imigração foi seleccionado pelo Fórum Europeu de Museus, para a fase final do «European Museum of de Year Award» (Museu Europeu do Ano), um galardão instituído por aquele organismo com o apoio do Conselho da Europa.
A.G.P.