A queda da bancada do Circo Chen causou 30 feridos ligeiros que foram transportados para os hospitais da Estefânia, S. José, Santa Maria e Maternidade Alfredo da Costa, disse à agência Lusa fonte da Câmara de Lisboa.
"O incidente causou 30 feridos ligeiros. Muita gente estava em estado de choque. E ainda há pessoas que estão a ser assistidas pelo INEM", disse o vereador da Protecção Civil, Manuel Brito, que permanece no local.
O responsável autárquico sublinhou que o Circo Chen tinha os necessários licenciamentos, termos de responsabilidade e seguros em ordem. Além disso, diversos técnicos da autarquia, nomeadamente dos serviços eléctricos e do Regimento Sapadores Bombeiros, efectuaram várias vistorias a 23 de Novembro de 2009 às instalações do circo.
O vereador frisou também que o Circo Chen realizou desde então diversos espectáculos, "às vezes seis por dia com 3.000 pessoas" e hoje mesmo já tinha decorrido uma sessão com 2.500 pessoas.
"O incidente ocorreu quando as pessoas se estavam a sentar. Ainda nem metade das pessoas se encontravam lá dentro", disse.
Manuel Brito sublinhou ainda que as vistorias foram efectuadas, mesmo sem serem obrigatórias, uma vez que o novo regime de licenciamento já não obriga a tal procedimento.
O responsável com o pelouro da Protecção Civil adiantou que cerca de 70 operacionais do Regimento Sapadores Bombeiros, Protecção Civil, INEM, Polícia Municipal e PSP prestaram apoio no terreno, onde estiveram ainda presentes cinco ambulâncias, duas delas dos Bombeiros Voluntários do Beato e Olivais.
Manuel Brito avançou ainda que a autarquia de Lisboa accionou a Polícia Judiciária, seguindo-se um inquérito judicial, afirmando apenas que ainda "é prematuro" dizer quais foram as causas.
Em declarações à Lusa, o director do Circo afirmou que o deslizamento da bancada, onde estariam cerca de 200 pessoas, aconteceu porque "alguém tirou os travamentos" que a deixavam imobilizada.