O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, disse que não existem razões para impedir o normal início dos campeonatos desportivos e sublinhou a necessidade do reforço da prevenção para evitar casos de gripe A (H1N1).
Francisco Ramos, que reuniu com as federações e outros agentes desportivos, no Centro de Medicina Desportiva, afirmou que "não pode ser afastada a hipótese de os diversos campeonatos desportivos" serem interrompidos no futuro, mas salientou que esse cenário "não se coloca neste momento".
Acompanhado pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, e pelo director-geral de Saúde, Francisco George, Francisco Ramos sublinhou que "as provas podem arrancar sem problemas" e vincou a importância da reunião com o associativismo desportivo.
"Esta reunião serviu para tirar dúvidas, para passar informação e para sensabilizar para as medidas que devem ser tomadas não só por parte dos atletas como de todas as áreas da sociedade", explicou o governante.
Realçando não haver motivos para inquietação no desporto, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde acentuou que não existe "razão para haver medidas específicas", justificando que "o fenómeno desportivo não é um sector de risco agravado para a pandemia de gripe A".
"É uma actividade como outra qualquer na sociedade, a quem aconselhamos planos de contigência", acrescentou, frisando, contudo, que "faz todo o sentido que haja reforço de medidas", como a lavagem de mãos para evitar o contágio.
Assinalando que foram feitas recomendações às federações e aos agentes desportivos na reunião de cerca de uma hora e meia de duração, Francisco Ramos salientou que "não há nenhum risco acrescido na realização de eventos desportivos", mesmo tratando-se de actividades com grandes concentrações de pessoas.
Por isso, o membro do Governo reafirmou que não existem "razões para alarme" e observou que não é preciso "alterar significativamente o quotidiano", reiterando que "se mantêm as estratégias de contenção da pandemia".