Portugal registou, nas últimas 24 horas, 22 novos casos de gripe A (H1N1), elevando para 342 o total, informou hoje o Ministério da Saúde, acrescentando que as pessoas estão bem.
Dois dos novos infectados encontram-se internados, devendo ter alta hospitalar na terça-feira, precisa um comunicado do Ministério de Ana Jorge, disponível no Portal da Saúde.
Das 22 novas situações contabilizadas, a maioria reporta-se a jovens e 5 referem-se a menores. Nove são casos de transmissão secundária.
No Hospital de Faro estão a ser acompanhados três casos de transmissão secundária: um homem de 19 anos, uma mulher de 18 anos e um menino de cinco anos.
Na mesma unidade foram ainda assistidos uma menina de 10 anos, não tendo sido identificada a origem da contaminação, um homem de 25 anos e duas mulheres de 20 e 21 anos, regressados da Holanda, e um rapaz de 11 anos, proveniente de Espanha.
Já no Hospital de São João, no Porto, foram referenciados dois homens de 25 e 28 anos, por transmissão secundária, bem como uma mulher de 28 anos, vinda de Palma de Maiorca (Espanha), um homem de 20 anos, chegado da Islândia, e um rapaz de 13 anos, proveniente de Londres (Reino Unido).
Por sua vez, nos Hospitais da Universidade de Coimbra foi identificada uma menina de cinco anos, por transmissão secundária, e assistidos dois homens, um de 28 anos, regressado de Barcelona (Espanha), e um de 24 anos, oriundo do Luxemburgo.
Um homem de 49 anos, que passou pela Arábia Saudita e por Itália, está a ser acompanhado pelo Hospital do Espírito Santo, em Angra do Heroísmo, Açores.
Em Lisboa, no Hospital Curry Cabral, foram assistidos dois homens regressados da ilha espanhola de Ibiza, com 27 e 44 anos. Esta unidade identificou ainda três casos de transmissão secundária: dois homens de 22 e 27 anos e uma mulher de 21 anos.
Até ao momento, Portugal contabilizou 342 casos de gripe A.
O Ministério da Saúde ressalva que as pessoas infectadas com o vírus da gripe A (H1N1) "têm vindo a retomar a sua vida diária, com normalidade", e que "não existiu, na maioria dos casos, necessidade de internamento hospitalar".