A chegar aos 300 casos, o vírus da gripe A (H1N1) em Portugal continua com uma actividade ligeira e moderada, o que está a permitir às autoridades adoptarem e recomendarem os procedimentos adequados à prevenção do contágio.
A principal mensagem que as autoridades de saúde têm passado é a da importância da lavagem das mãos e a prova que os portugueses entendem a missiva é a corrida aos desinfectantes que se regista, com as vendas a aumentarem significativamente.
É nos comportamentos individuais que o Governo mais tem insistido para prevenir os contágios com um vírus que já atingiu milhares de pessoas em todo o mundo e sobre o qual a comunidade científica ainda pouco sabe.
Por essa razão, os cidadãos devem ficar em casa se se sentirem doentes e contactar por telefone os serviços de saúde para uma orientação.
Não levar para a escola crianças doentes nem ir trabalhar em caso de gripe são outras medidas consideradas essenciais para evitar contágios.
As autoridades insistem também nos cuidados a ter com superfícies que são manuseadas por muita gente. Corrimões, maçanetas de portas, relógios de ponto electrónicos ou carrinhos de compras são exemplos de superfícies que se devem evitar ou cujo toque deve ser seguido da limpeza das mãos.
Em Portugal estão registados 295 casos de infecção pelo vírus da gripe A (H1N1) desde 04 de Maio.
O primeiro caso foi o de uma mulher, observada num hospital em Lisboa, que tinha estado no México, um dos focos desta pandemia.
Nesse dia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciava que eram mais de mil os casos da doença em vários países.
Na maioria dos casos entretanto identificados em Portugal, as pessoas têm vindo a retomar a sua vida diária, com normalidade.
Na maior parte dos casos, nem sequer se registou a necessidade de internamento.
Além dos medicamentos anti-virais, que Portugal adquiriu para uma eventual pandemia de “gripe das aves”, o Ministério da Saúde fez uma pré-reserva de vacinas contra o vírus da gripe A (H1N1) para 30 por cento da população.