O FC Porto apresentou-se aos sócios com uma vitória por 3-0 sobre o Mónaco, no Estádio do Dragão, num encontro que reeditou a final da Liga dos Campeões de 2003/04, em Gelsenkirchen, ganha pelos “azuis e brancos”.
O auto-golo de Haruna, aos 30 minutos, abriu a vantagem para o FC Porto, cabendo a Mariano elevar para 2-0, aos 40, e, já na segunda parte, Guarin fechar a contagem, aos 68, estabelecendo o resultado, o mesmo da final da "liga milionária".
Os tetracampeões nacionais apresentaram-se com três caras novas no “onze” inicial, com Álvaro Pereira a defesa esquerdo, Belluschi no meio campo, com a difícil tarefa de fazer esquecer Lucho, e Varela no apoio aos avançados.
O FC Porto entrou bem no jogo e podia ter marcado logo na primeira jogada, trabalhada por Hulk e Varela, mas Mariano não conseguiu desviar com êxito, de cabeça, para o fundo da baliza do Mónaco.
Aos 08 minutos foi Hulk que, na sequência de uma jogada idealizada e construída por Belluschi, caiu na área e ficou a reclamar grande penalidade, que o árbitro João Lamares não concedeu.
Nené, aos 09 minutos, obrigou o guarda-redes Helton a uma defesa apertada e, aos 14, foi a vez de Hulk brilhar, em dribles sucessivos sobre adversários, mas o cruzamento não encontrou Mariano na área da equipa monegasca.
O FC Porto, a trocar bem a bola e a pressionar, construiu em apenas seis minutos três situações de perigo para a baliza do Mónaco, resolvidas com maior ou menor dificuldade pelo guarda-redes Stéphane Ruffier.
Belluschi, aos 18 minutos, com um pontapé de ressalto, levou a bola ao poste da baliza visitante, Mariano, aos 20, ludibriou Ruffier, mas falhou o remate, e, aos 22, Hulk, de livre, colocou à prova os reflexos do guarda-redes.
O anunciado golo do FC Porto acabou por surgir num lance infeliz de Lukman Haruna, aos 30 minutos, que, ao tentar aliviar um cruzamento largo de Álvaro Pereira, traiu o próprio guarda-redes com um “chapéu” indefensável.
Os portistas, algo desconsolados pelo primeiro golo no Dragão ter sido auto-golo, viram, aos 35 minutos, o Mónaco quase repetir a proeza, com o cruzamento de Nené a ressaltar em Fucile e a trair Helton, mas a bola não entrou.
Aos 39 minutos, o Mónaco voltou a criar perigo, com um cruzamento de Mollo para Sagbo, que cabeceou ao lado, e, aos 40 minutos, os portistas festejaram efusivamente o golo de Mariano, a passe de Varela.
Para a segunda parte, já com o FC Porto a envergar o equipamento alternativo laranja, o treinador Jesualdo Ferreira operou quatro alterações, fazendo entrar Nuno, Tomás Costa, Maicon e Guarin.
O ritmo de jogo do FC Porto, pese embora os monegascos terem operado 10 substituições em 15 minutos, decaiu no início da segunda parte, com os “dragões” a demorarem alguns minutos a demonstrar entendimento.
O Mónaco cresceu de produção, mas o FC Porto criou perigo por Mariano, aos 57 minutos, e elevou a vantagem por Guarin, aos 68, na marcação de um livre directo, sem hipóteses de defesa para o suplente Thuram.
Até ao final do jogo as situações ofensivas decorreram de parte a parte, mas sempre com as defesas a superiorizarem-se às linhas atacantes.