O Benfica conquistou a IX edição do Torneio do Guadiana em futebol, ao bater o Olhanense por 2-1 na final, depois de ter estado em desvantagem no jogo disputado em Vila Real de Santo António.
Os benfiquistas, que desperdiçaram um penalti na primeira parte, deram a reviravolta ao golo de Ukra (62 minutos, de grande penalidade), com tentos de Cardozo, aos 64, e Miguel Vítor, aos 92.
A fase de estudo entre as duas equipas – o Benfica com três reforços no “onze” e o jovem Roderick – prolongou-se por muito tempo na primeira metade, com a bola demasiado presa a meio-campo, sem chegar perto das duas balizas.
Um remate de Zequinha ao lado, para os algarvios, aos 08 minutos, e um cabeceamento por cima de Roderick, para os “encarnados”, aos 23, foram os únicos lances de perigo a quebrar a monotonia.
Acusando o desgaste físico do duelo com o Anderlecht, 24 horas antes, o Olhanense deixou o Benfica assumir o controlo da partida, com os lisboetas a falharem nesse período uma oportunidade clara.
Aos 27 minutos, Nuno Almeida assinalou grande penalidade por alegada falta de Carlos Fernandes sobre Aimar, mas o guardião Bruno Veríssimo defendeu o “tiro” do paraguaio Cardozo.
Os algarvios ressurgiram com maior dinâmica nos últimos minutos da primeira parte e o fulgor do conjunto recém-promovido à Liga principal prolongou-se depois do intervalo.
Ukra desperdiçou flagrante ocasião, aos 53 minutos, quando se isolou perante Quim, mas atirou por cima, e Castro concluiu para defesa de Moreira, com a bola ainda a roçar a barra, aos 61.
Na sequência do respectivo canto, aos 62 minutos, o árbitro assinalou mão de Roderick na grande área e Ukra não desperdiçou, convertendo a respectiva grande penalidade.
Dois minutos depois, o Benfica chegou à igualdade: Aimar assistiu Cardozo que, dentro da área, já em queda, rematou à meia volta com o pé esquerdo, sem hipóteses para Ventura.
Com o empate, os “encarnados” voltaram a assumir o domínio da partida, criando várias ocasiões de golo, nomeadamente, por Fábio Coentrão (78 minutos) e Nuno Gomes (82).
No segundo minuto de compensação, o guardião Ventura defendeu um livre de Carlos Martins e a recarga de Nuno Gomes e, na sequência do canto, Miguel Vítor consumou a terceira vitória do Benfica na pré-época, com um desvio de cabeça certeiro.