Portugal não registou, nas últimas 24 horas, novos casos de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1), mantendo-se o número total de 86 infecções contabilizadas até sábado pelo Ministério da Saúde, indica o relatório oficial hoje divulgado.
Os novos casos Gripe A (H1N1) surgidos no país e laboratorialmente confirmados estão a ser diariamente anunciados online, ao final da tarde, pelo Ministério da Saúde, no Portal da Saúde.
No sábado tinham sido registados sete novos casos que foram internados em hospitais de Lisboa, Porto e Coimbra, e que tinham em comum terem contraído a doença fora de Portugal.
Em Lisboa, no Hospital Curry Cabral, estão internados dois doentes: um homem de 20 anos e uma mulher de 27 anos, ambos provenientes de São Paulo, Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
Nos Hospitais da Universidade de Coimbra, estão também internados um homem de 33 anos, vindo do México, e uma criança de 10 anos que veio de Palma de Maiorca.
No Porto, no Hospital de São João, está uma criança de 2 anos vinda de Tenerife, uma mulher de 32 anos que chegou de Londres, e uma mulher de 23 anos que regressou de Palma de Maiorca.
Desde o início de Maio e até ao momento, existem 86 casos confirmados de Gripe A (H1N1) em Portugal e o Ministério da Saúde recorda que "na maioria dos casos, a doença já foi tratada e as pessoas retomaram as suas vidas".
Apesar de apontar que "não há razão para alarme" porque o aumento do número de casos importados de fora do país "já era previsível", o Ministério da Saúde apela a "uma atenção redobrada".
As autoridades de saúde recomendam ainda a toda a comunidade – famílias, escolas, empresas – que "adopte comportamentos que dificultem a transmissão do vírus".
Em caso de sintomas de gripe, independentemente das pessoas terem viajado para fora do país, aconselha a contactarem de imediato a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) "e seguirem as indicações dos profissionais de saúde (…) antes de se dirigirem a um serviço de saúde" para aumentar os riscos de contágio à população.
O Ministério da Saúde destaca ainda a importância da lavagem frequente das mãos, da protecção da boca e do nariz ao tossir ou espirrar, sempre que possível com lenços de papel que não devem ser reutilizados, para evitar a rápida propagação do vírus.