A ministra da Saúde garantiu não haver motivos para alarme, apesar dos oito novos casos de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1) nas últimas 24 horas, dois dos quais por transmissão directa.
"O surgimento de casos de transmissão directa já era esperado pelas autoridades de saúde pública, tendo em conta a evolução natural da epidemia. Não há situações para alarme, há situações para alerta", afirmou Ana Jorge, em conferência de imprensa.
Já durante o dia de hoje, o ministério da Saúde tinha adiantando que a existência de mais cinco casos – dois por contágio directo – confirmados de infecção pela Gripe A, situando-se então nos 38 o número total de pessoas infectadas em Portugal.
A estes casos juntam-se mais três – o de uma criança de 13 anos, que vinha de Londres e está internada no Hospital de S. João do Porto, uma mulher de 26 anos, oriunda de Valencia, que se encontra nos Hospitais Universitários de Coimbra, e um menino de três anos, internado no Hospital D. Estefânia, depois de ter vindo do México.
"O ministério da Saúde mantém as medidas de prevenção já tomadas e que têm como objectivo a imediata localização e contenção dos casos", disse Ana Jorge, reforçando a importância de lavar as mãos e não reutilizar lenços.
Em caso de suspeita de infecção pelo vírus da Gripe A, o contacto inicial com a Linha de Saúde 24 garante ao utente o transporte imediato, pelo INEM, para um dos hospitais de referência, em condições que salvaguardam a sua saúde e a das pessoas que com ele contactam, diminuindo o risco de contágio da infecção.