No discurso após a sua tomada de posse como 33º presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira fez um aviso aos adversários que queiram “prolongar uma disputa eleitoral que terminou hoje”.
“Ninguém entenderá que assumam um comportamento irresponsável, prolongando a disputa eleitoral”, alertou o reeleito presidente, numa alusão a eventuais pedidos de impugnação deste acto eleitoral na barra dos tribunais.
A dado passo do discurso, Vieira voltou a apontar baterias aos seus críticos: “O número daqueles que hoje participaram neste acto eleitoral é a melhor resposta a todos os que viveram na ficção de uma ilegalidade que não há, porque nunca houve”.
Para Luís Filipe Vieira, em democracia “é o voto que decide” e sendo “os resultados claros como foram”, disse esperar que “todos saibam aceitar esses resultados com a dignidade que faltou durante a campanha eleitoral”, reiterando o aviso aos seus adversários.
Outra nota de destaque do discurso de Luís Filipe Vieira foi o elogio que teceu a Manuel Vilarinho depois de o ter substituído no cargo por Luís Nazaré após as declarações do presidente da Mesa da Assembleia Geral sobre a alegada “estratégia” de Vieira na antecipação das eleições e sobre as modalidades.
“Quero destacar a lucidez e a coragem do presidente Manuel Vilarinho em todo este processo”, disse Vieira que teve ainda a preocupação de explicar que a saída daquele dos órgãos sociais “foi uma opção pessoal” decorrente do “desgaste que os últimos oitos anos provocaram”.
Outro alvo do presidente no discurso de vitória foi a “alguma comunicação social que transmitiu informações totalmente infundadas sobre a legalidade eleitoral”, separando os que o fizeram “sem má-fé, contaminados pela campanha difamatória”, dos que o fizeram “de forma intencional”.
JEC