O ministro da Economia, Manuel Pinho, apelou aos outros países que sigam o exemplo de Portugal nas energias renováveis, para que haja uma resposta global ao problema do consumo mundial de energia e das emissões de CO2.
Manuel Pinho acompanhou uma visita ao Parque Eólico do Caramulo de perto de uma centena de jovens universitários de 15 países, que durante uma semana visitaram parques eólicos, barragens e centrais solares por todo o país, no âmbito da iniciativa New Energy World, do Ministério da Economia e da Inovação. “Tornámo-nos um dos países mais avançados do Mundo, é algo que projecta de forma positiva a nossa imagem”, considerou Manuel Pinho aos jornalistas, anunciando que as Nações Unidas vão organizar em Outubro “uma visita de jovens ainda mais ambiciosa, de 90 países”, que “demonstra como o Mundo está com os olhos postos em Portugal na área das energias renováveis”.
No entanto, o governante frisou que este é “um problema global que necessita de uma resposta global”. “Só Portugal ou só a Europa não têm a mínima das hipóteses de resolver esta questão, a Europa é apenas responsável por um quinto do consumo mundial de energia e das emissões de CO2. É nossa obrigação envolver pessoas de todo o Mundo e sobretudo países muito densamente povoados, como é o caso da Índia ou da China, para não mencionar os Estados Unidos e o Brasil”, defendeu.
Além da visita ao parque eólico do Caramulo – que tem 45 aerogeradores (90 MW) e é um dos maiores aproveitamentos eólicos do país, implantado nos concelhos de Vouzela, Tondela e Oliveira de Frades – os estudantes tiveram oportunidade de colocar as suas dúvidas ao ministro. Abhishek Humbad, estudante da Índia, queria saber como podia levar a energia eólica para o seu país, o segundo mais populoso (atrás da China), com um bilião de habitantes. “Na Índia o problema é que há muita gente”, explicou à Agência Lusa, acrescentando que, apesar de a população estar a crescer e de se estimar que nas próximas décadas venha mesmo a ser o país mais populoso do Mundo, “não há infra-estruturas de energia”. Lamentou que exista “um enorme problema de energia na Índia”, considerando que este pode ser reduzido com a aposta nas energias renováveis, e garantiu que vai levar o exemplo de Portugal para a Índia. “É realmente espantoso. Portugal não é um país muito grande, mas cresceu muito nas energias renováveis. É um exemplo para todas as Nações do Mundo”, sublinhou.
Também o estudante moçambicano Adriano Madamujge disse ter ficado particularmente entusiasmado com a experiência portuguesa ao nível da energia eólica. O ministro da Economia desvalorizou a polémica em torno do custo desta visita dos jovens universitários.
Acrescentou ainda que “o custo desta iniciativa foi financiado por muitas empresas que estão interessadas em promover estes projectos”.
No entanto, o governante frisou que este é “um problema global que necessita de uma resposta global”. “Só Portugal ou só a Europa não têm a mínima das hipóteses de resolver esta questão, a Europa é apenas responsável por um quinto do consumo mundial de energia e das emissões de CO2. É nossa obrigação envolver pessoas de todo o Mundo e sobretudo países muito densamente povoados, como é o caso da Índia ou da China, para não mencionar os Estados Unidos e o Brasil”, defendeu.
Além da visita ao parque eólico do Caramulo – que tem 45 aerogeradores (90 MW) e é um dos maiores aproveitamentos eólicos do país, implantado nos concelhos de Vouzela, Tondela e Oliveira de Frades – os estudantes tiveram oportunidade de colocar as suas dúvidas ao ministro. Abhishek Humbad, estudante da Índia, queria saber como podia levar a energia eólica para o seu país, o segundo mais populoso (atrás da China), com um bilião de habitantes. “Na Índia o problema é que há muita gente”, explicou à Agência Lusa, acrescentando que, apesar de a população estar a crescer e de se estimar que nas próximas décadas venha mesmo a ser o país mais populoso do Mundo, “não há infra-estruturas de energia”. Lamentou que exista “um enorme problema de energia na Índia”, considerando que este pode ser reduzido com a aposta nas energias renováveis, e garantiu que vai levar o exemplo de Portugal para a Índia. “É realmente espantoso. Portugal não é um país muito grande, mas cresceu muito nas energias renováveis. É um exemplo para todas as Nações do Mundo”, sublinhou.
Também o estudante moçambicano Adriano Madamujge disse ter ficado particularmente entusiasmado com a experiência portuguesa ao nível da energia eólica. O ministro da Economia desvalorizou a polémica em torno do custo desta visita dos jovens universitários.
Acrescentou ainda que “o custo desta iniciativa foi financiado por muitas empresas que estão interessadas em promover estes projectos”.