Milhares de pessoas juntaram-se na vila de São Brás de Alportel para assistir à “Procissão da Aleluia”, tradição secular assinalada no Domingo de Páscoa, em que tochas floridas são transportadas por homens.
A Festa das Tochas Floridas (velas grandes ornamentadas com flores frescas) mobiliza parte da vila, que durante dias a fio se encarrega de recolher flores campestres para revestir as tochas e fazer uma enorme passadeira de flores, que atravessa várias ruas. Antes da procissão, as ruas principais de São Brás estão cobertas de tapetes de coloridas e perfumadas flores, que acabam depois por ser espezinhadas pela multidão que segue os homens que transportam as tochas. Integrado por elementos de todas as idades, desde crianças aos mais idosos, o grupo de homens reúne-se no largo da Igreja Matriz, de onde parte a procissão, que durante cerca de duas horas vai percorrer as ruas da vila.
Enquanto aguardam pelo arranque da procissão, vão afinando as vozes que hão-de entoar o cântico “Ressuscitou como disse, Aleluia”, o grito de “guerra” que dá nome à procissão que se realiza desde o século XVII. O facto de serem só homens a erguer as tochas na procissão, assenta na ideia de que as confrarias, o grupo que vai à frente, serem compostas apenas por homens. As irmandades, onde estavam as mulheres, seguiam atrás. Ao longo da procissão os homens reúnem-se em pequenos grupos para se levantar o grito do “Aleluia”.
Pelas ruas, ouve-se uma voz forte a dizer “Ressuscitou como disse” e em seguida os homens erguem ao alto as tochas e respondem “Aleluia, Aleluia, Aleluia”.
As tochas são ornamentadas com flores naturais da região ao critério de cada participante na procissão que depois as submetem a um concurso. Algumas das varandas que estão no percurso da procissão estão também embelezadas com colchas coloridas e flores campestres, numa explosão de cor e alegria pouco comuns nos rituais associados à Páscoa.
Enquanto aguardam pelo arranque da procissão, vão afinando as vozes que hão-de entoar o cântico “Ressuscitou como disse, Aleluia”, o grito de “guerra” que dá nome à procissão que se realiza desde o século XVII. O facto de serem só homens a erguer as tochas na procissão, assenta na ideia de que as confrarias, o grupo que vai à frente, serem compostas apenas por homens. As irmandades, onde estavam as mulheres, seguiam atrás. Ao longo da procissão os homens reúnem-se em pequenos grupos para se levantar o grito do “Aleluia”.
Pelas ruas, ouve-se uma voz forte a dizer “Ressuscitou como disse” e em seguida os homens erguem ao alto as tochas e respondem “Aleluia, Aleluia, Aleluia”.
As tochas são ornamentadas com flores naturais da região ao critério de cada participante na procissão que depois as submetem a um concurso. Algumas das varandas que estão no percurso da procissão estão também embelezadas com colchas coloridas e flores campestres, numa explosão de cor e alegria pouco comuns nos rituais associados à Páscoa.