Noite agitada no Hospital S. Francisco Xavier devido a pequeno incêndio

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O incêndio no Hospital S. Francisco Xavier (Lisboa) demorou 14 minutos a ser extinto, tendo-se registado a transferência de seis doentes para o Hospital Egas Moniz que já estava prevista, mas foi antecipada, segundo um responsável da instituição.

Em representação do presidente do Conselho de Administração do Hospital S. Francisco Xavier, Caldeira Pinto explicou ainda ter havido falhas na comunicação na ala onde deflagraram as chamas.

"Houve algumas dificuldades na parte de comunicação. Houve também cortes de energia, fumo e elevadores, mas foi tudo superado com os meios internos e a preciosa ajuda do INEM, Bombeiros e Protecção Civil", notou.

A falha foi ao nível dos telefones, o que "prejudicou um pouco", mas as comunicações acabaram por ser efectuadas através de telemóveis, acrescentou.

O mesmo responsável explicou que a subida do fumo pelas condutas de ar condicionado obrigou à deslocalização dos doentes que estavam na ala afectada. "Como as ligações são feitas por portas corta-fogo, o incêndio nunca se poderia propagar para outros locais", acrescentou aos jornalistas.

No total foram "deslocalizados cerca de 140 doentes e evacuados seis para o Egas Moniz. A transferência estava prevista, mas foi antecipada", acrescentou.

A directora clínica do hospital, Maria João Pais, garantiu, por seu lado, não ter havido "complicações médicas" quer para os doentes internados, quer para as pessoas que aguardavam na urgência.

Para responder ao acidente estiveram meios internos, "médicos e enfermeiros de outros hospitais" e mesmo nas situações mais complicadas houve repostas, nomeadamente para os doentes da unidade de cuidados cirúrgicos com ventilação manual, assegurou.

O fogo iniciou-se às 19:40 na cozinha, localizada no piso -1, devido a uma frigideira por "razões ainda desconhecidas".

O terceiro e o quarto piso foram os mais afectados com a deslocalização de doentes, transferidos para a cafetaria frente ao hospital e alguns para a rua.

"Os doentes foram transportados para o exterior por causa dos fumos tóxicos, por isso há cabimento que estivessem numa zona arejada", afirmou Maria João Pais.

Na altura em que falava aos jornalistas, pouco antes das 23:00, a previsão era que o funcionamento das urgências estivesse completamente normalizado até ao final de domingo.

A extensão dos danos ainda é desconhecida, segundo a directora clínica, antevendo que a procura pelas urgências diminua.

No local estiveram meios dos bombeiros, PSP, INEM e Protecção Civil, que incluíram 14 veículos, 16 ambulâncias e 40 homens.

O alerta foi dado às 19:40, cinco minutos mais tarde estavam no local os meios de socorro e 14 minutos depois o fogo foi dado como extinto.

Às 22:00 saíram do local os últimos veículos dos bombeiros, a mesma hora em que a ministra chegava ao hospital.

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