Parceria entre o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto e a Agência Espacial Europeia permitiu o desenvolvimento de uma nova tecnologia aplicada à monitorização de todo o tipo de concentrações de gases poluentes na atmosfera a determinadas altitudes.
O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC) do Porto desenvolveu, em parceria com a ESA – European Space Agency, uma tecnologia que permite medir com precisão os níveis dos gases responsáveis pelo efeito de estufa.
O sistema, desenvolvido pela Unidade de Optoelectrónica e Sistemas Electrónicos do INESC-Porto, permite medir com maior precisão, relativamente às técnicas actuais, os níveis de dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e ozono, aqueles que são os gases responsáveis pelo aquecimento global e pelo efeito de estufa.
Este filtro desenvolvido pelo INESC-Porto tem capacidade de monitorizar todo o tipo de concentrações de gases poluentes inferiores a 1 quilómetro de altura e a 50 quilómetros de largura a 400 quilómetros de altitude, se for aplicado em órbita, a bordo de um satélite.
Ao contrário do que as tecnologias actuais – balões atmosféricos e aviões equipados para o efeito – possibilitam, a implementação dos filtros criados pelo INESC-Porto em satélites vai possibilitar a elaboração de mapas tridimensionais da atmosfera, com maior resolução e a partir de uma posição única.
A técnica consiste num filtro espectral ultra-estreito, sintonizável e atérmico, baseado em tecnologia de fibras ópticas para monitorização da atmosfera com base na reflexão de impulsos laser, que extrai o perfil de concentração dos gases poluentes na atmosfera com base no tempo de voo da radiação e na sua absorção.
“Esta tecnologia tem um grande potencial de aplicação em satélites por preencher três requisitos, uma vez que é altamente eficiente e compacto, com massa e volume reduzidos, podendo ser facilmente integrado em satélites”, disse fonte do INESC.
Graças a esta tecnologia, os satélites equipados com filtros em fibra óptica do INESC Porto serão capazes de rastrear ga-ses poluentes na atmosfera terrestre em concentrações com menos de 1 quilómetro de altura a 400 quilómetros do solo.
O resultado prático da parceria INESC-Porto/ESA, que arrancou em 2006 e começa agora a dar os primeiros frutos, permite também medir os níveis de humidade, pressão atmosférica, temperatura e veloci-dade do vento. Segundo fonte do INESC, a nova tecnologia “assume-se assim como uma ferramenta indispensável para a investigação das alterações climatéricas, um passo em frente para o controlo dos ga-ses de efeito de estufa e na batalha contra o aquecimento global, com assinatura portuguesa”.
O INESC-Porto foi constituído em 18 de Dezembro de 1998, tendo como associados fundadores o INESC, a Universidade do Porto e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Em Junho de 2006, a Fa-culdade de Ciências da Universidade do Porto e o Instituto Politécnico do Porto tornaram-se igualmente associados do INESC-Porto.
O sistema, desenvolvido pela Unidade de Optoelectrónica e Sistemas Electrónicos do INESC-Porto, permite medir com maior precisão, relativamente às técnicas actuais, os níveis de dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e ozono, aqueles que são os gases responsáveis pelo aquecimento global e pelo efeito de estufa.
Este filtro desenvolvido pelo INESC-Porto tem capacidade de monitorizar todo o tipo de concentrações de gases poluentes inferiores a 1 quilómetro de altura e a 50 quilómetros de largura a 400 quilómetros de altitude, se for aplicado em órbita, a bordo de um satélite.
Ao contrário do que as tecnologias actuais – balões atmosféricos e aviões equipados para o efeito – possibilitam, a implementação dos filtros criados pelo INESC-Porto em satélites vai possibilitar a elaboração de mapas tridimensionais da atmosfera, com maior resolução e a partir de uma posição única.
A técnica consiste num filtro espectral ultra-estreito, sintonizável e atérmico, baseado em tecnologia de fibras ópticas para monitorização da atmosfera com base na reflexão de impulsos laser, que extrai o perfil de concentração dos gases poluentes na atmosfera com base no tempo de voo da radiação e na sua absorção.
“Esta tecnologia tem um grande potencial de aplicação em satélites por preencher três requisitos, uma vez que é altamente eficiente e compacto, com massa e volume reduzidos, podendo ser facilmente integrado em satélites”, disse fonte do INESC.
Graças a esta tecnologia, os satélites equipados com filtros em fibra óptica do INESC Porto serão capazes de rastrear ga-ses poluentes na atmosfera terrestre em concentrações com menos de 1 quilómetro de altura a 400 quilómetros do solo.
O resultado prático da parceria INESC-Porto/ESA, que arrancou em 2006 e começa agora a dar os primeiros frutos, permite também medir os níveis de humidade, pressão atmosférica, temperatura e veloci-dade do vento. Segundo fonte do INESC, a nova tecnologia “assume-se assim como uma ferramenta indispensável para a investigação das alterações climatéricas, um passo em frente para o controlo dos ga-ses de efeito de estufa e na batalha contra o aquecimento global, com assinatura portuguesa”.
O INESC-Porto foi constituído em 18 de Dezembro de 1998, tendo como associados fundadores o INESC, a Universidade do Porto e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Em Junho de 2006, a Fa-culdade de Ciências da Universidade do Porto e o Instituto Politécnico do Porto tornaram-se igualmente associados do INESC-Porto.