Alijó recebeu o mais recente Gabinete de Apoio ao Emigrante, que o Governo quer extender a cerca de 150 municípios portugueses.
O Governo quer criar 150 gabinetes de apoio ao emigrante até ao final do ano, para receber melhor os emigrantes que regressam à terra natal e para ajudar os que decidem emigrar a não serem vítimas de contratos fraudulentos.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, esteve presente no passado dia 23 de Março na assinatura do protocolo que criou o 95º Gabinete de Apoio ao Emigrante, em Alijó.
“Aspiramos até ao final do ano atingir o coração da diáspora portuguesa no Norte e Centro de Portugal, que rondará cerca de 150 municípios”, afirmou o responsável.
António Braga acrescentou ainda que a “ambição” do Governo “é cobrir sobretudo os concelhos que têm uma história de emigração e também uma diáspora significativa”.
Nestes gabinetes, os emigrantes encontram todo o apoio necessário para preparar o seu regresso à terra Natal, garantindo que não perdem direitos adquiridos nos países de emigra-ção, como por exemplo a reforma.
Ainda segundo o secretário de Estado, estas estruturas podem também ajudar a evitar situações de “engano” ou de “contratos fraudulentos”, dos quais muitos portugueses são vítimas. Assim, os gabinetes “são também um veículo extraordinário de prevenção, designadamente àqueles que queiram ir trabalhar para o estrangeiro, uma vez que a partir deste gabinete é possível dar todas as informações rigorosas, credíveis, sobre a natureza dos contratos que são propostos para os portugueses que querem ir trabalhar para o estrangeiro, quer também sobre a legislação que se lhes aplica”, salientou.
O objectivo é, frisou, “evitar que os cidadãos portugueses sejam dramaticamente surpreendidos por contratos fraudulentos, que tantas vezes os põem em situações de pré escravatura no estrangeiro”.
António Braga destacou ainda o papel que os gabinetes podem desempenhar na “angaria-ção de parcerias e investimentos” para os concelhos.
O secretário de Estado falou na “imensa rede” mundial, constituída pelos cerca de 5,5 milhões de portugueses emigrados e pelas cerca de 120 mil empresas de portugueses que existem no estrangeiro, das quais 20 mil são grandes empresas, algumas das quais até estão cotadas na bolsa. “Queremos ajudar ao investimento em Portugal, mas também à internacionalização de empresas portuguesas”, sublinhou.
Alijó, que a partir do final do mês de Março passou a ter em funcionamento este gabinete, é um concelho de emigração, essencialmente dirigida para os Estados Unidos da América.
Na cerimónia de assinatura do protocolo, o presidente da Câmara, Artur Cascarejo, salientou o papel do gabinete para “desburocratizar” o regresso dos emigrantes, mas salientou ainda a necessidade de aproveitar “a riqueza do capital humano que está espalhado por todo o mundo”.
O autarca frisou ainda a “forte negociação na área vitícola” que está em curso com os EUA, para que as adegas cooperativas e os produtores a nível particular possam exportar cada vez mais para aquele país.
Evaristo Hipólito, 66 anos, emigrou há 21 anos para os EUA, para uma cidade próxima de Nova Iorque, onde trabalhou na área da construção civil e assumiu depois a direcção de um clube português.
Agora, de regresso a Alijó, sua terra natal, Evaristo salientou a importância do gabinete para ajudar a informar os emigrantes. “Muitas vezes tiram-se 30 dias de férias e só para se tratar de um assunto gastam-se 29 dias. Espero que, com a criação deste gabinete, os próprios emigrantes, em contacto directo ou através de Internet, possam ter a vida facilitada e resolver mais facilmente os problemas”, apelou Evaristo Hipólito.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, esteve presente no passado dia 23 de Março na assinatura do protocolo que criou o 95º Gabinete de Apoio ao Emigrante, em Alijó.
“Aspiramos até ao final do ano atingir o coração da diáspora portuguesa no Norte e Centro de Portugal, que rondará cerca de 150 municípios”, afirmou o responsável.
António Braga acrescentou ainda que a “ambição” do Governo “é cobrir sobretudo os concelhos que têm uma história de emigração e também uma diáspora significativa”.
Nestes gabinetes, os emigrantes encontram todo o apoio necessário para preparar o seu regresso à terra Natal, garantindo que não perdem direitos adquiridos nos países de emigra-ção, como por exemplo a reforma.
Ainda segundo o secretário de Estado, estas estruturas podem também ajudar a evitar situações de “engano” ou de “contratos fraudulentos”, dos quais muitos portugueses são vítimas. Assim, os gabinetes “são também um veículo extraordinário de prevenção, designadamente àqueles que queiram ir trabalhar para o estrangeiro, uma vez que a partir deste gabinete é possível dar todas as informações rigorosas, credíveis, sobre a natureza dos contratos que são propostos para os portugueses que querem ir trabalhar para o estrangeiro, quer também sobre a legislação que se lhes aplica”, salientou.
O objectivo é, frisou, “evitar que os cidadãos portugueses sejam dramaticamente surpreendidos por contratos fraudulentos, que tantas vezes os põem em situações de pré escravatura no estrangeiro”.
António Braga destacou ainda o papel que os gabinetes podem desempenhar na “angaria-ção de parcerias e investimentos” para os concelhos.
O secretário de Estado falou na “imensa rede” mundial, constituída pelos cerca de 5,5 milhões de portugueses emigrados e pelas cerca de 120 mil empresas de portugueses que existem no estrangeiro, das quais 20 mil são grandes empresas, algumas das quais até estão cotadas na bolsa. “Queremos ajudar ao investimento em Portugal, mas também à internacionalização de empresas portuguesas”, sublinhou.
Alijó, que a partir do final do mês de Março passou a ter em funcionamento este gabinete, é um concelho de emigração, essencialmente dirigida para os Estados Unidos da América.
Na cerimónia de assinatura do protocolo, o presidente da Câmara, Artur Cascarejo, salientou o papel do gabinete para “desburocratizar” o regresso dos emigrantes, mas salientou ainda a necessidade de aproveitar “a riqueza do capital humano que está espalhado por todo o mundo”.
O autarca frisou ainda a “forte negociação na área vitícola” que está em curso com os EUA, para que as adegas cooperativas e os produtores a nível particular possam exportar cada vez mais para aquele país.
Evaristo Hipólito, 66 anos, emigrou há 21 anos para os EUA, para uma cidade próxima de Nova Iorque, onde trabalhou na área da construção civil e assumiu depois a direcção de um clube português.
Agora, de regresso a Alijó, sua terra natal, Evaristo salientou a importância do gabinete para ajudar a informar os emigrantes. “Muitas vezes tiram-se 30 dias de férias e só para se tratar de um assunto gastam-se 29 dias. Espero que, com a criação deste gabinete, os próprios emigrantes, em contacto directo ou através de Internet, possam ter a vida facilitada e resolver mais facilmente os problemas”, apelou Evaristo Hipólito.