A Federação Portuguesa de Futebol anunciou que foi negado provimento ao recurso apresentado pelo FC Porto há duas semanas, relativamente aos castigos impostos ao clube campeão nacional no âmbito do processo Apito Final.
Os azuis-e-brancos recorreram no passado dia 11 e o Conselho de Justiça da FPF analisou com rapidez o pedido do FC Porto, com o processo, em que é recorrida a Comissão Disciplinar da Liga, a ter deliberação com data de 17 de Dezembro, e hoje tornada pública.
O FCP interpôs o recurso para o CJ, depois de o plenário da CD da Liga de clubes ter indeferido, a 04 de Dezembro, uma reclamação dos "dragões", por considerar que caberia ao clube o envio dos processos relacionados com o Apito Final.
O FC Porto pedia à CD da Liga a revisão dos castigos aplicados no âmbito do processo Apito Final (perda de seis pontos ao clube e suspensão de dois anos ao presidente Pinto da Costa), na sequência da sentença do Supremo Tribunal de Justiça, que impede a utilização de escutas num processo disciplinar a João Bartolomeu, presidente da União de Leiria.
A CD da Liga informou o FC Porto que não poderia, "por ora", analisar o pedido de revisão, por não ter em sua posse os processos originais, que se encontram no Tribunal Administrativo de Lisboa.
A CD esclareceu ter pedido ao CJ federativo para que os processos fossem devolvidos e, assim, lhes fossem juntos os requerimentos de revisão do Boavista e do FC Porto.
O CJ, no entanto, respondeu à CD que os processos estavam no Tribunal Administrativo de Lisboa, dando disso nota aos clubes envolvidos a Comissão Disciplinar da LPFP.
A 28 de Novembro, o FC Porto anunciou recurso para o plenário da CD e qualificou a resposta de "lamentável atitude" e "um veto de gaveta e um esforço patético de evitar o acesso ao direito e à justiça a que todos têm direito".