A greve da administração pública registou uma adesão de 100 por cento nos Hospitais de São José, Curry Cabral, Dona Estefânea, Capuchos e no INEM, revelou a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública em comunicado.
A greve iniciou-se às 00:00 de hoje e no turno da noite registou-se ainda uma adesão de 90 por cento no Hospital Miguel Bombarda e no Hospital de Aveiro.
Os outros números avançados pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública indicam que no Hospital de Gaia a adesão foi de 80 por cento, no Hospital Santa Maria 77 por cento, no Hospital de Faro e nos Hospitais da Universidade de Coimbra, 70 por cento, no Hospital São Francisco Xavier, 69 por cento, e no Hospital Cova da Beira 50 por cento.
Na área da Justiça, a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública avança com uma adesão de 100 por cento no Centro Educativo dos Olivais, em Coimbra.
De acordo com o comunicado, escolas, centros de saúde, hospitais, postos de segurança social, repartições de finanças, conservatórias, museus e palácios bem como outros serviços "poderão estar encerrados ou com graves perturbações no seu funcionamento normal".
Em declarações à Agência Lusa, José Manuel Oliveira, membro da direcção do Sindicato dos Ferroviários, presente no piquete de greve no Centro Coordenador Operacional de Lisboa da CP, lamentou o facto de ser vedada a entrada dos trabalhadores nas instalações da empresa.
"Contactámos a polícia porque não nos deixaram entrar nas instalações o que constitui uma violação a lei da greve", indicou José Manuel Oliveira.
"Dos 25 operadores habituais entraram apenas dois, mais outro que foi chamado para ocupar o lugar de um colega que fez greve, o que constitui uma violação à lei da greve", referiu ainda José Manuel Oliveira, sublinhando que perante esta situação "dificilmente se fará a circulação em segurança".