A presidente do PSD advertiu hoje para as consequências da crise financeira internacional nas pequenas e médias empresas (PME), porque o país "não tem bancos a falir", mas tem "um problema de crédito escasso e caro".
Falando no encerramento do Conselho Nacional dos Trabalhadores Social-Democratas (TSD), em Santarém, Ferreira Leite advertiu para as consequências das dificuldades de sobrevivência das pequenas e médias empresas no que respeita ao emprego.
Afirmando que o endividamento do país faz com que o crédito para as empresas fique "escasso", e portanto caro, Manuela Ferreira Leite advertiu que as PME são as mais afectadas, o que tem consequências no emprego.
"Quando o Estado tem uma política em que o crescimento é feito à base do investimento do próprio Estado, tomando a iniciativa de investir e de absorver o crédito para si, não cria riqueza nem emprego", afirmou, considerando que as obras anunciadas pelo Governo "não criam riqueza no país" e "só aumentam o fosso na distribuição do rendimento".
Manuela Ferreira Leite disse que, se houver "um mínimo de bom senso", o Governo não deixará de aceitar a proposta feita esta semana pelo PSD no parlamento, para que o pagamento do IVA pelas empresas seja feito não no momento da entrega da factura mas no momento do pagamento.