O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, mantém absoluto silêncio sobre o futuro seleccionador nacional, mas admitiu que a questão poderá ficar definida mais cedo que o previsto.
Apesar de recusar tecer qualquer comentário sobre o andamento das negociações para encontrar o sucessor do brasileiro Luiz Felipe Scolari, Gilberto Madaíl admitiu à Agência Lusa que o processo pode ficar concluído antes de meados de Julho, o prazo previamente apontado pelo dirigente federativo.
"A única coisa que posso dizer é que a situação até poderá ficar definida mais cedo do que o prazo que já tinha falado (meados de Julho)", antecipou Gilberto Madaíl, recusando responder a qualquer outra pergunta sobre o tema.
Carlos Queiroz, actual adjunto de Alex Ferguson no Manchester United, é o nome mais falado na imprensa como principal candidato ao cargo de seleccionador nacional.
Segundo a edição de hoje do jornal inglês Daily Mirror, o Manchester United terá proposto a Carlos Queiroz um salário anual de 1,5 milhões de libras, quase 1,9 milhões de euros, para convencer o português em manter-se em Old Trafford.
Esta proposta pretenderá cobrir a oferta da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), estimada em 1,1 milhões de libras por ano (pouco mais de 1,3 milhões de euros).
Segundo o mesmo jornal, Carlos Queiroz estará inclinado a permanecer em Old Trafford e recusar o convite da FPF, face à proposta do Manchester United.
Carlos Queiroz, que já terá mantido alguns encontros com Gilberto Madaíl, iria beneficiar de um aumento significativo de salário, pois passaria a auferir por ano mais 500.000 libras, cerca de 625.000 euros.
O Daily Mirror esclarece, porém, que na nova proposta apresentada o Manchester United não garantiu que o treinador português esteja na primeira linha da sucessão a Ferguson, um técnico de 66 anos que já disse que abandonará o clube dentro de três anos.
Madaíl admite que novo seleccionador pode ficar fechado antes do previsto
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