Os trabalhadores dos CTT cumprem hoje o segundo dia de greve que poderá afectar o tratamento e transporte da correspondência e abranger trabalhadores cedidos a outras empresas.
Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, citado pela Agência Lusa, o segundo dia de greve teve uma adesão de 76 por cento nos sectores de tratamento e transportes durante os turnos da noite e da madrugada.
A greve foi convocada por cinco sindicatos representativos dos trabalhadores dos CTT para reivindicar o direito à negociação e protestar contra a tentativa de imposição de um acordo de empresa (AE) que "foi assinado por uma minoria".
A 30 de Abril, o primeiro dia de paralisação, fonte oficial dos CTT disse à agência Lusa que a greve foi cumprida por 11,9 por cento dos trabalhadores abrangidos pela convocatória, enquanto o sindicato apontou para uma adesão na ordem dos 60 por cento.
No dia 10 de Março, nove sindicatos (dos 14 existentes nos CTT) assinaram um novo acordo de empresa (AE) – um documento que rege as relações entre a empresa e os seus funcionários – garantindo aos trabalhadores os seus empregos, remunerações e os benefícios inerentes ao acesso ao Sistema de Saúde dos Correios (IOS).
O AE resultou de um processo negocial que se prolongou por mais de 10 meses, que "respeita o mérito de cada um e valoriza o esforço e a dedicação", defendendo "o bem-estar e a saúde" no local de trabalho, segundo revelou à Lusa, fonte oficial dos CTT.
Deixe um comentário