Tal como à semelhança de edições anteriores o SISAB 2008 continua a ser promovido a nivel internacional de uma forma bastante intensa. A curiosidade internacional dos diversos mercados sobre o certame português é cada vez maior e daí que as solicitações de visita são também cada vez em maior número.
Até ao momento e para preparação da edição 2008, visitámos já 18 países onde se encontraram mais de meio milhar de empresários a fim de promover o SISAB cuja próxima edição se espera, por isso mesmo, a mais participada de sempre. Destas visitas destaque recente para as efectuadas à Hungria, Eslováquia, Eslovénia, Sérvia, Croácia, Alemanha, Suiça, França, Espanha e Estados Unidos
A promoção de um evento deste tipo compreende sempre uma degustação onde os produtos alimentares portugueses são invarivelmente as estrelas e sobre os quais os empresários estrangeiros colocam as mais diversas questões. Daí que a organização vá tendo uma noção cada vez mais exacta daas expectativas que os diferentes mercados trazem para o grande encontro de Fevereiro.
UM ANO PARA Novidades
E não há dúvida que desde já se poderá afirmar que a edição 2008 será o certame das novidades. Cada vez mais o mercado internacional procura os produtos biológicos, dietéticos, havendo ainda um reforço da procura na área dos tradicionais. Por outro lado, e fruto das aprendizagens em edições anteriores há cada vez mais conhecimento das especificidades produzidas por Portugal e é por aí que se procura cada vez mais intensamente. Não será pois de estranhar um interesse invulgar este ano pelos frutos exóticos, para além da fruta tradicional, pelos chás, e pelos produtos “gourmets” em geral.
O dobro do espaço
Em traços gerais são estas as grandes curiosidades que as 200 empresas portuguesas, confirmadas até ao momento irão encontrar na próxima edição, que será diferente em tudo do que encontarram até hoje. Desde o espaço físico que será o dobro do ocupado nos últimos oito anos já que o evento transitou para o pavilhão grande, havendo portanto necessidade de um reforço da imagem institucional e corporativa dos participantes para assegurar o mesmo grau de visibilidade no evento. Por outro lado as empresas portuguesas terão que estar preparadas com materiais promocionais ajustados a uma nova realidade, nomeadamente terão de travar conhecimento com muitas empresas que nem sempre dominam a língua inglesa, obrigando a recorrer a outras línguas como base de comunicação. Este fenómeno ocorre particularmente nos mercados emergentes onde o “alimentar português” tem uma imagem cada vez mais forte e atractiva, o que leva inevitavelmente a
uma revolução na capacidade de estar cada vez mais preparado para a “guerra” permanente da nova embalagem, do novo produto e da maneira diferente de saber fazer.
Novos conceitos
Ao longo de todos estes anos o SISAB tem sido consagrado por empresas nacionais que estabelecem aqui a sua plataforma internacional com o mercado global. Aqui encontrm os seus agentes, estabelecem contactos para novos mercados e assim reduzem a binómio custos/tempo que as empresas viradas para a exportação consomem em intermináveis viagens. É preferível investir e estar num local onde há partida se sabe estarem centenas de agentes económicos do mercado que só pelo simples facto de terem sido eles a deslocar-se a Portugal são, à partida, garantia de agentes realmente interessados nos produtos portugueses. Tudo isto continua a ser, uma realidade que exige às empresas portuguesas que irão participar no próximo SISAB 2008 um dinamismo acrescido no relacionamento que pretendem com os novos mercados que cada vez mais olham para o sector alimentar em Portugal com natural curiosidade, e isso tem-se sentido de maneira especial em toda esta aproximação internacional que tem sido feita ao longo do ano, onde o SISAB foi pioneiro.