«CAFÉS SILVEIRA» comemoram 50 anos de actividade

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Mais de 200 pessoas estiveram no complexo das piscinas em Campomaior na festa que assinalou os 50 ANOS DOS CAFÈS SILVEIRA.
QUINTA FEIRA 4 DE OUTUBRO foi dia de festa em Campomaior para assinalar o meio século de uma das firmas mais queridas desta autêntica “capital do café” que é esta vila alentejana.
Tratou-se de um cocktail e jantar para mais de 200 convidados, desde autoridades locais, colaboradores da própria firma, e até muitos distribuidores em todo o mundo que fizeram questão de se deslocar a Portugal e com a sua presença mostrar a “grande família” que já é hoje aquela empresa Campomaiorense.
Como não podia deixar de ser Manuel Nabeiro Silveira “o patriarca” da família era o rosto da própria felicidade ao ver-se rodeado por tantos e tão sinceros amigos. Ele que toda a sua vida dedicou ao café, apesar de não ter começado aqui: “até aos 19 anos fui carpinteiro até ter ido para a tropa. Depois joguei no Benfica onde só estive três anos por causa de uma lesão e foi então que regressei a Campomaior. Daí para cá só tenho trabalhado no café e a casa que eu fiz é o que se vê, com a ajuda da minha família e dos meu empregados. A vida não é fácil e está tudo cada vez mais dificil, mas todos os dias lutamos e a ajuda do meu filho e dos meus genros tem sido preciosa”.
Para este homem os CAFÈS SILVEIRA e estes 50 anos têm um significado todo especial. Filho de António Vitorino Silveira que na época já era dono da «CAMELO» podia proporcionar ao filho uma vida tranquila e abastada. Mas o jovem Silveira quis trilhar o seu próprio caminho e por isso fundou a sua própria empresa. E foram 50 anos de “muito trabalho e de muitos sacrifícios” – com nos diz o próprio Manuel Silveira, mas também muito enriquecedores por todas as ajudas que têm tido, “tanto da família como dos trabalhadores que ao longo dos tempos têm sido muitos e bons”…

Trabalhar honestamente

Apesar de falar em muitos sacrifícios Manuel Silveira tem sempre nos olhos o sorriso feliz dos homens que cumpriram a sua missão e estão contentes com o seu próprio trabalho. É um segredo que ele sabe mas que também partilha de forma simples quando diz “o segredo é trabalhar sempre com muita honestidade”. A mesma honestidade com que se continua a a trabalhar para construir o futuro. E os próximos 50 anos como vão ser? Abre ainda mais o sorriso, já de si generoso e deixa escapar que o futuro a Deus pertence. Mas percebe-se que o futuro ainda o anima e ainda projecta alguns caminhos por onde a sua empresa há-de ir. “O meu sonho para o futuro é trabalhar até poder e depois saber que tenho os meus filhos e os meus genros que hão-de fazer seguir os CAFÉS SILVEIRA. Eu sempre trabalhei honestamente e por isso sou um homem satisfeito com a vida que tenho. Quero por isso agradecer aos meus familiares e amigos que me têm ajudado e aos meus companheiros de trabalho que são os meus empregados e colaboradores.”

Os próximos 50 anos

Ainda no decurso do clima de festa impunha-se saber como vão ser os próximos 50 anos da empresa. A pergunta foi direita a António João Silveira, Administrador e filho de Manuel Silveira, que respondeu claramente que serão os herdeiros a tomar o rumo nos próximos 50 anos: “Os herdeiros é que têm a obrigação de seguir em frente e darem-se bem seguindo as regras que mandam as empresas familiares. Os familiares têm de ser altamente profissionalizados e desempenhar as funções como qualquer funcionário e quando tocar a reunir conversa-se e decide-se de acordo com a maioria que é aquilo que tem sido seguido até hoje e que nós temos aprendido sempre. Não se toma nenhuma decisão sem que ela seja confrontada com todos os membros da família que trabalham na empresa e a partir daí, depois de encontrado o consenso, quer se goste, quer não se goste, avança-se mesmo para a frente”. É desta união que se faz a força de todos os dias dos Cafés Silveira. Sente-se isso quando se está junto desta família como se vê como respeitam o seu negócio, mesmo aqueles que se dedicam profissionalemnte a outras actividades. Aliás este mesmo sentido de “união” foi posto em evidência por António João Silveira: “Este é um processo natural dentro da empresa que vem da educação que os nossos pais nos deram, e mesmo quando a empresa recebeu os meus cunhados que não sendo inicialmente da família entraram também neste espírito de família”.

SILVEIRA EM ESPANHA

E assim desta forma simples mas constante e apoiada em valores seguros, como sejam a honestidade e a união da família que se vai fazendo o futuro e a expansão dos Cafés SILVEIRA. Para já optaram em Espanha por constituir uma empresa própria para distribuir os seus produtos, já que para além dos cafés a marca SILVEIRA também se dedica a outros produtos como o vinho e o chá. Para já a empresa em Espanha já tem um armazém de distribuição e está em estudo a implantação de uma máquina de embalamento, podendo mesmo vir a dar origem a uma torrefacção própria se as coisas vierem a correr como o esperado.
Recorde-se que os Cafés SILVEIRA já dedicam 25 a 30 por cento da sua produção para a exportação. Para além de Espanha, como já se viu, contam ainda com uma presença significativa em mercados como França, Bélgica, Luxemburgo e Canadá. Não sendo portanto de estranhar uma das presenças mais notadas na festa de Campomaior ser precisamente Victor Mariano, proprietário dos Estabelecimentos Mariano, que em França representam em exclusivo as marcas SILVEIRA.

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