A profissionalização dos árbitros vai avançar já esta temporada com um projecto-piloto, que irá integrar um número restrito de juízes. Entretanto, 25 árbitros e 52 assistentes da primeira categoria nacional estão em estágio, naquele que é o primeiro passo para esta nova vida da arbitagem nacional.
É já esta época que vai ser dado o primeiro passo para a professionalização da arbitragem portuguesa.
O processo já começou e pela primeira vez 25 árbitros e 52 assistentes da primeira categoria nacional, terminam hoje um estágio que decorreu na Escola Naval, no Alfeite. Este conjunto de profissionais da primeira categoria iniciaram,segundo Vítor Pereira, na Escola Naval, no Alfeite, um estágio de preparação para a próxima temporada futebolística, para “formar um grupo mais competente e coeso”.
Segundo o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o Estágio Progresso II “é uma acção inovadora e marcante, com um objectivo final de servir cada vez mais e melhor o futebol português”.
Para Vítor Pereira, este processo, uma das “bandeiras” do projecto de candidatura do actual presidente da LPFP, Hermínio Loureiro, “decorrerá de forma tranquila, sem dramas nem precipitações”.
A escolha de um ambiente militar é, para Vítor Pereira, uma forma de “simular e treinar o espírito de sacrifício, reforçar a disciplina, visar a superação constante e desenvolver a humildade”. “Vão ser adoptados os métodos de treino mais modernos de sempre, à imagem do que sucedeu para preparar os árbitros que participaram no Mundial de 2006, na Alemanha. Na vertente mais teórica, tentaremos explorar o capital intelectual fantástico deste grupo”, acrescentou.