Tavira: Um morto e quatro feridos em explosão durante exercícios da GNR

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Uma explosão num campo de tiro em Tavira provocou um morto e quatro feridos, dois dos quais graves. O acidente ocorreu às 17:30 de ontem, na sequência de uma explosão de pólvora durante um exercício da GNR que decorria no campo de tiro, adiantou a mesma fonte. Os dois soldados da GNR que ficaram gravemente feridos foram evacuados para Lisboa e encontram-se "livres de perigo de vida, mas o seu estado de saúde é reservado", disse esta madrugada à Lusa um oficial da GNR. O oficial de serviço no Comando Geral da Guarda Nacional Republicana deu a informação à Lusa citando informações hospitalares recebidas pela corporação junto dos hospitais de Santa Maria e S. José, para onde foram evacuados aqueles dois soldados, na noite de quinta-feira.
Informação anterior colhida pela Lusa junto do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) indicava que os dois militares evacuados corriam risco de vida, devido às queimaduras sofridas, que ocupam 30 a 40 por cento dos seus corpos.
Na explosão, que ocorreu quando era preparada a deflagração controlada de 50 quilos de explosivos apreendidos, morreu um sargento da GNR e ficaram também feridos sem gravidade outros dois soldados da corporação, que foram transportados de imediato ao Hospital de Faro. Não foi ainda revelada pela GNR a identidade das vítimas.
Os dois militares em estado grave, com lesões sobretudo no tórax e face, foram transportados de helicóptero para o Hospital de Faro, onde fizeram exames de raios X.  Os dois homens foram transferidos na noite de quinta-feira para os hospitais de Santa Maria e São José, uma vez que não existe unidade de queimados no hospital da capital algarvia.  Durante mais de duas horas, os soldados da GNR receberam assistência no local do acidente, de forma a proteger-lhes os pulmões para os preparar para a viagem de helicóptero. "Uma vez que no helicóptero não existem condições para muitas manobras, os doentes só podem viajar depois de estarem devidamente estabilizados", explicou a mesma fonte. Além das queimaduras, suspeita-se que os dois militares tenham várias fracturas, uma vez que foram projectados no momento da explosão, acrescentou.
Já no que respeita aos outros dois soldados, as lesões são menos graves, mas ainda assim um deles tem uma queimadura de primeiro grau no tórax e o outro uma ferida aberta no tórax, apresentando ambos lesões na face.
No local da explosão uma brigada da PJ e uma equipa de investigação criminal da GNR recolheram indícios para determinar as causas do acidente, disse à Lusa fonte da GNR, admitindo que os trabalhos possam continuar hoje.  As autoridades têm também como missão eliminar quaisquer explosivos que eventualmente ainda estejam por deflagrar.

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