Petição para hipermercados voltarem a abrir aos domingos e feriados

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Mais de 250 mil consumidores assinaram uma petição a favor da abertura das grandes superfícies ao domingo e feriados, um argumento que as empresas de distribuição vão levar à discussão na Assembleia da República, tentando revogar a actual lei.

O presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), Luís Vieira e Silva, anunciou a forte adesão dos portugueses à campanha “Domingos e Feriados Abertos”, que conseguiu reunir 250.279 assinaturas num mês, entre 4 de Maio e 3 de Junho, em cerca de 200 lojas, de várias insígnias das áreas alimentar e não-alimentar, em todo o país. Salientando que se trata de “números auditados”, o representante das empresas da distribuição explicou que a petição vai ser entregue na Assembleia da República, propondo a discussão em plenário de um assunto que reúne o acordo de muitos portugueses, sendo dado a conhecer também ao governo e “a todos os sectores com relevância social”. O objectivo é alterar uma lei de 1996 que impede os estabelecimentos comerciais com mais de dois mil metros quadrados de abrir ao domingo à tarde e nos feriados. Após esta campanha, atendendo ao número de apoios recebidos, a APED considera “já não restarem dúvidas que os portugueses estão com a associação nesta luta contra a discriminação das grandes superfícies” o que “limita a opção de escolha e liberdade dos consumidores portugueses decidirem quando e onde querem fazer as suas compras”. Estão em causa 147 lojas que, se abrissem naqueles períodos, “iriam criar quatro mil novos empregos directos”, a que deve juntar-se mais um determinado número de postos de trabalho indirectos em áreas como a segurança ou a higiene. A abertura daqueles estabelecimentos também iria aumentar o consumo privado e contribuir para o decréscimo do preço médio do cabaz de compras do consumidor, devido à maior concorrência e produtividade, frisou Vieira e Silva. Para este responsável, a actual lei tem várias desvantagens, começando por não satisfazer os consumidores, além de “criar desequilíbrios entre operadores, inibir investimentos dos empresários da distribuição e da indústria e prejudicar os portugueses”.

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