Cavaco SIlva nos EUA: Presidente reuniu-se com jovens portugueses

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Doze jovens portugueses que fazem pós-graduações nos EUA foram recebidos pelo Presidente da República em Boston, no segundo dia da sua visita e onde se situam algumas das mais prestigiadas universidade norte-americanas.
Sandra Sequeira foi aluna de Cavaco Silva na Universidade Nova de Lisboa, tem 29 anos e está há cinco nos Estados Unidos onde faz um doutoramento na área do desenvolvimento económico.
Hoje, foi um dos elementos da delegação da Portuguese-American Post-Graduate Society que foi almoçar a um hotel de Boston com o Presidente da República, no segundo dia da visita de Cavaco Silva aos Estados Unidos.
"Vamos falar com o presidente das nossas dificuldades como estudantes aqui, queremos dar visibilidade à nossa organização porque achamos que é muito difícil para os estudantes portugueses virem estudar e fazer doutoramentos e pós-doutoramentos nos Estados Unidos e queremos torna-nos úteis para novos estudantes", afirmou aos jornalistas.
A Portuguese-American Post-Graduated Society reúne neste momento cerca de 400 estudantes portugueses que estudam nos Estados Unidos, em doutoramentos e mestrados.
Muitos dos estudantes que actualmente fazem pós-graduações nos Estados Unidos pensam regressar, "mas é preciso criar mais condições nas universidades (portuguesas) para que estas fiquem mais abertas a quem faz doutoramentos fora", defendeu.
No entanto, regressar a Portugal não faz parte dos planos desta jovem que crê que não há muitas possibilidades de fazer boa investigação em Portugal na área em que está a doutorar-se.
"Os Estados Unidos são mais dinâmicos, estão mais abertos à inovação", justificou explicando que neste momento está a dar apoio a governos e instituições internacionais a desenvolver projectos na área da educação e da saúde, por exemplo.
"Eu particularmente estou nesta altura a desenvolver um projecto na área de transportes na África do Sul e Moçambique. É uma investigação que ainda não tem muita visibilidade em Portugal", adiantou esta jovem que apesar de ser portuguesa nasceu nos Estados Unidos porque os pais também fizeram doutoramentos neste país. "Tive sempre apoio da Fundação de Ciência e Tecnologia e da Fundação Gulbenkian e tive apoios cá também", afirmou a economista.
Por seu lado, João Castro tem 30 anos é engenheiro e é presidente desta associação que reúne os estudantes portugueses nos estados Unidos.
Está a fazer doutoramento no prestigiado MIT, em Boston, e faz investigação numa área nova, criada há menos de 10 anos, ligada à tecnologia.
Estudou no Porto e está nos Estados Unidos há dois anos, depois de lhe ter surgido a oportunidade de fazer um doutoramento na universidade "que é considerada do topo a nível da engenharia", por isso não hesitou.
"A área que estou a desenvolver neste momento creio que não é uma área que tenha grande capacidade para absorver doutorados em Portugal", referiu aos jornalistas quando questionado sobre um eventual regresso ao País.
"A ideia é o fim do doutoramento e continuar a aprender com a experiencia profissional nos Estados Unidos para depois então, passado esse ciclo, voltar à Europa e provavelmente a Portugal", confessou.
"A imagem do nosso País passa também um pouco pelo trabalho que nós fazemos aqui", afirmou o jovem, rebatendo a ideia que alguns dos mais qualificados estão a virar as costas a Portugal. "O País volta a ver-nos hoje porque vocês estão aqui e podem ajudar a mostrar o que estamos a fazer", adiantou, explicando que pessoalmente pensa regressar um dia a Portugal.

JMD

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