É uma das mais pequenas freguesias do País e lá as coisas funcionam de modo diferente. Em Idanha-a-Velha, os cerca de 50 habitantes dizem ser praticamente uma família e, quando há eleições para a Junta de Freguesia, votam em plenário.
Em Idanha-a-Velha, aldeia histórica do distrito de Castelo Branco cujas origens remontam à época romana, os cerca de meia centena de residentes assumem-se unidos, votam em plenário para a junta de freguesia e assim anseiam continuar. Sede de uma das mais pequenas freguesias do país, o núcleo habitacional da povoação granítica – casas de fachadas em cantaria e portas em madeira – estende-se por poucas centenas de metros, entre a Sé catedral, a torre de menagem templária e a muralha norte.
Idanha-a-Velha tem pouco mais de meia centena de habitantes – na grande maioria idosos – e 94 eleitores recenseados, incluindo quem é obrigado a residir em povoações das redondezas por ausência de novas habitações na aldeia. "Aqui são todos vizinhos, mesmo que não queiram. Quando há alguém doente todos ajudam, quando alguém se casa todos são convidados, a não ser que haja alguma rixa familiar", afirma Maria da Graça Marrocos, técnica do centro de convívio da terceira idade e responsável pelo futuro centro de dia e apoio domiciliário.
Idanha-a-Velha: Uma freguesia solidária
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