A autarquia de Águeda, apresentou em Abril o projecto de instalação de um açude insuflável no rio Águeda, uma obra que visa a criação de um espelho de água no trecho de rio que atravessa a cidade.
Gil Nadais, presidente da autarquia, revelou que a localização da estrutura será nas proximidades do edifício da antiga Junta Nacional do Vinho, em Paredes. A obra, segundo o autarca, tem como objectivo devolver o rio à cidade e às populações ribeirinhas, sendo vital para a promoção da prática de desportos aquáticos, actividades de lazer, e para a promoção de Águeda como destino turístico. Associado ao projecto está ainda a criação de um parque ribeirinho que pretende aproximar os habitantes ao rio, e ser “um pólo de atracção à cidade”.
Solução económica
O açude consiste em traços gerais numa manga de borracha espessa e cablada internamente que cheia de ar ficará ancorada ao fundo do rio através de uma base em betão. A manga de ar – cuja pressão é controlável de acordo com as condições do rio – terá 52 metros de comprimento e 2,2 metros de altura, sendo que o sistema está preparado para a esvaziar assim que a água atinja 2,40 metros de altura.
Trata-se de uma solução mais económica, segundo a autarquia, quando comparada com um açude tradicional, significando “a poupança de um milhão e duzentos mil euros. “Um açude tradicional para a mesma localização está orçado em dois milhões de euros, enquanto que o açude insuflável está contabilizado em oitocentos mil euros”, destaca ainda a autarquia em nota de imprensa.
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