Nestas eleições Presidenciais em França, há um universo de 500 mil potenciais eleitores luso-descendentes de segunda e terceira gerações. Um número impensável até há pouco anos e que é o resultado de uma maior consciência política da comunidade portuguesa e dos seus descendentes. Para tal, como revelou a O Emigrante/Mundo Português, Paulo Marque, luso-descendente e vereador na Câmara de Aulnay-sous-Bois, foi necessário um trabalho de sensibilização junto do eleitorado de ascendência portuguesa."Agora, há que trabalhar também, os que completam 18 anos", explica Paulo Marques, membro do UMP (União para um Movimento Popular), o partido de Nikolas Sarkosy, e apoiante do candidato de centro-direita.
As eleições deste ano para a Presidência da República – que na primeira volta deram Nicolas Sarkozy e Ségolène Royal como os candidatos a seguirem para a segunda volta – são prova da maior consciência política que Paulo Marques realça. "Foram cerca de cem comités de apoio a Nikolar Sarkosy, formados pela comunidade portuguesa que incluíram pessoas com e sem a nacionalidade francesa. Fizeram a campanha junto da comunidade portuguesa, e não só, já que participaram nos diversos encontros e congressos" organizados pelo UMP", destaca.