«Amor, Escárnio e Maldizer», é o novo álbum de originais dos portugueses Da Weasel. Editado três anos depois do grande sucesso de «Re-Definições», chegou às lojas no dia 2 deste mês e alcançou logo um resultado histórico para a banda portuguesa: disco de platina no próprio dia de lançamento.
O novo trabalho é um álbum de continuidade e ao mesmo tempo de amadurecimento, como explicou o baixista João Nobre em entrevista à agência Lusa. Nele, os Da Weasel apresentam-se como trovadores urbanos que falam de amor e escárnio. "O que estamos a fazer não é muito diferente do que os jograis faziam e o tema é muito actual". Entre interlúdios e canções, o alinhamento sugere vários géneros musicais, da bossa-nova, em «Toque-Toque», ao hip hop mais pesado de «Sistema do Sistema», à medida que passam do Amor para o Escárnio e dali para o Maldizer.
«Amor, Escárnio e Maldizer» traz ainda a a participação de vários convidados da banda. Como o pianista Bernardo Sassetti para o tema intimista «A palavra», os humoristas Gato Fedorento para um interlúdio animado e o maestro Rui Massena, com quem já tinham trabalhado anteriormente, que fez arranjos orquestrais para três temas. O músico jamaico-americano Atiba partilha com a banda o tema «International Luv» e o escritor José Luís Peixoto escreveu para «Negócios Estrangeiros». A presença mais internacional será a da Orquestra Sinfónica de Praga, com a qual os Da Weasel gravaram três temas na República Checa.
Nos próximos meses, os Da Weasel vão dar a conhecer o novo trabalho por todo o país. Até ao final do ano, em Lisboa estão previstas apenas duas actuações, em Maio no festival Creamfields e em Junho no festival Alive. Há ainda a possibilidade de internacionalizar o álbum, tal como aconteceu com "Re-Definições" em países como Grécia, Espanha, Suíça e França.
Oriundos de Almada, os Da Weasel surgiram nos anos 1990 e são formados por João Nobre (Jay), Pac, Virgul, Pedro Quaresma, Guilherme Silva e DJ Glue. Formam hoje a mais consistente e conhecida banda de hip-hop portuguesa.
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