Desvendar “um pouco dos segredos” que envolvem o arquipélago dos Açores desde tempos imemoriais, foi o que motivou o professor, filósofo e historiador Ezequiel Athayde a escrever o livro «Os Açores – Seus Milenares Segredos e Mistérios».
“O livro procura mostrar como os Açores, desde a época dos egípcios, fenícios, gregos, cartagineses, romanos e lusitanos, e seus impérios, se tornou um grande segredo de estado que se perpetuou através da História, até o seu descobrimento oficial pelos últimos detentores desse segrego, os portugueses, ou melhor, Infante D. Henrique”, explicou o autor ao jornal O Emigrante/Mundo Português.
Na obra, o autor – brasileiro, filho de açorianos da ilha da Graciosa que emigraram para os Estados Unidos e o Brasil – afirma que os Açores já eram um ponto estratégico para viagens transoceânicas para o continente Americano, secretamente realizadas por esses povos antigos. A conclusão foi obtida após o estudo de “inúmeros vestígios arqueológicos encontrados”. A origem fenícia do nome «Açores» é apresentada na obra como uma prova linguística fundamental, “que revela a importância dos açores na antiguidade, integrando sucessivamente, os grandes impérios marítimos dos fenícios, herdado pelos cartagineses, e depois pelos romanos e por ultimo os lusitanos”, como explicou Ezequiel Athayde.
O livro retrata também o périplo dos Descobrimentos Portugueses, destacando a descoberta dos Açores, factor que, segundo o autor, “tornou vulnerável o grande segredo das terras americanas, e foi a chave para o descobrimento do novo mundo por navegadores aventureiros”, dentre eles Cristóvão Colombo.
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